O Plano Nacional para a Igualdade está em discussão pública e prevê que as empresas devem ser “mais amigas das famílias” e a presença equilibrada de homens e mulheres em cargos de gestão.
O plano defende que organismos públicos e privados apliquem políticas em defesa da igualdade de género.
A Secretária de Estado da Igualdade dá dois exemplos práticos: “Escolher pessoas de ambos os sexos” e “promover licenças de parentalidade utilizadas pelos homens e não apenas pelas mulheres” e diz que o PNI defende a “modernização da administração pública - central e local - no sentido dos valores”, ou seja, promovendo “uma nova cultura de cidadania que implique mais as pessoas” e que “torne as organizações mais amigas das famílias”, no sentido de conseguirem conciliar a vida profissional com a vida familiar.
Vai parecer que sou o que não sou, mas seja o que Deus quiser:
1 – Plano Nacional para a Igualdade (de Oportunidades e de Direito!);
2 - Políticas em defesa da igualdade de género (colocando mulheres no lugar dos homens, só por causa do género?);
3 - Escolher pessoas de ambos os sexos (para que a igualdade se faça pela diferença anatómica?);
4 - Promover licenças de parentalidade (que já existe e foi uma conquista dos pais);
5 - Modernizar a Administração Pública (esquecendo o Sector Privado para haver igualdade) no sentido dos valores (esquecendo da especificação dos valores, que se forem os vigentes, criará mais desigualdades);
6 - Promover uma nova cultura de cidadania que implique mais as pessoas (sozinhas, ou apoiadas nos Partidos, em movimentos ou nos Sindicatos, ou Associações Profissionais, para contestarem as políticas dos Governos que as espezinham e retiram direitos?);
7 – Levar as organizações a que se consiga conciliar a vida profissional com a vida familiar (a começar pelo Estado, na legislação laboral e no dia-a-dia dos seus funcionários?)
O que percebo das poucas palavras desta governanta (que o é, sem se saber se houve oportunidade de igualdade de acesso ao cargo por outras pessoas de outro género ou sexo) é que tem um conceito de Igualdade, bastante diferente do meu, muito parecido com o das Feministas dos anos 70, que quiseram e conseguiram ocupar muitos lugares de Administração e altos Quadros, mas que não entraram na construção civil, por exemplo e que reincidem na mesma reivindicação nestes últimos anos, por outra via, que é a das cotas.
Então a Igualdade, não é sinónimo de todos termos o direito às mesmas oportunidades, exercermos a tarefa, sermos avaliados e classificados pelo mérito? Ou a Sra. acha que igualdade é o somatório do mesmo número de homens e de mulheres, independentemente das competências individuais?
Não nos diga que é a favor das cotas (como em alguns cargos políticos), em que a competência e o direito são baseados na vagina, ou no pénis! Já pensou, se se aplicassem as cotas, por exemplo, na docência?
Valha-nos Deus, que nos fez iguais no nascimento e na morte e permitiu que pensássemos e agíssemos de modo diferente.
Já digo há muitos anos, que qualquer dia vai ser preciso implementar o Masculinismo, mas esperemos que não.
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