Teixeira dos Santos diz que é preciso diminuir os custos unitários do trabalho em Portugal, defendendo uma ligação entre a evolução dos salários e a evolução da produtividade, por isso, disse no Parlamento, considera "importante" a manutenção de uma "política de moderação salarial".
No entanto, o governante considera que não é preciso alterar o Código do Trabalho para alcançar este objectivo, argumentando que é possível aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho com recurso apenas aos mecanismos já previstos na lei, indo ao encontro do que a sua colega de Governo, Helena André, já tinha dito.
Como dizia ontem sobre a estabilidade política e prevendo-se uma “maioria absoluta” na votação de qualquer decisão do Governo, nem é preciso alterar o Código do Trabalho para diminuir os custos unitários do trabalho em Portugal, até ficarem idênticos ao da China, diz Teixeira dos Santos, não se sabendo se é a opinião do Governo e de quem aprovar esses furtos. Isto é a prepotência que a “estabilidade política” gera.
Também tem que se aceitar que o Sr. Ministro deve estar cansado, ao ouvi-lo ontem a demonstrar contabilisticamente onde e como vão cortar nas despesas de um determinado sector.
Talvez umas férias, longas…
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