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sábado, 7 de maio de 2011

Só + 1 milagre para a canonização: Salvar Portugal!

Em memória (lembrança) de João Paulo II














Imagens recebidas por mail

Finalmente, alguém descobriu a CPLP/Lusofonia!

O presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários, Francisco Maria Balsemão, defendeu hoje que "lusofonia tem de figurar entre os desígnios estratégicos do país sob pena de Portugal perder o principal fator distintivo na União Europeia".
Na sessão de abertura do Congresso do Empreendedor Lusófono, a decorrer na Alfândega do Porto, Francisco Maria Balsemão defendeu que "numa Europa que tem tendência para acentuar a condição periférica dos países mais pequenos, Portugal pode fortalecer as suas posições políticas enquadrado num território mais vasto como o da Lusofonia e capitalizar a relação privilegiada com África e com o Brasil".
Com a organização do encontro, acrescentou, "numa altura em que se conhecem os pormenores do programa de assistência financeira a Portugal, a ANJE está a promover uma das linhas estratégicas para o crescimento económico do país: as exportações e a internacionalização".
Porque tenho batido nesta tecla, que tem sido tocada pela China e em proveito próprio, enquanto assistimos e participamos sem qualquer benefício, é de sublinhar a visão exposta pelos jovens empresários de hoje, que deveria ser a visão e a prática dos mais velhos, que querem ganhar o dinheiro à porta, enquanto apelam à mobilidade para os outros.
E cá temos, o responsável máximo pelo país, a puxar pelos jovens, para que se aventurem no calor/humidade dos países lusófonos, sermão que deveria ser feito, insistente e periodicamente, naqueles areópagos que reúnem os homens da massa e que o acompanham nas viagens presidenciais. Esses é que deveriam colocar o seu capital ao serviço da produtividade e desenvolvimento do país, com as tais parcerias, quer com os empresários da CPLP, bem como com estes Jovens Empresários. Menos do que isto é treta e de circunstância…
Vamos aos planos!

Epítome da comunicação do PR aos contribuintes

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Touradas? STOP! Abaixo os TOUREIROS!

O Equador realiza no sábado um referendo para definir o futuro da festa brava naquele país e a proibição das touradas de morte, como acontece em Portugal.
A consulta pública abriu um intenso debate entre os aficionados das touradas e os defensores da abolição imediata destes acontecimentos, em que os primeiros exigem "respeito" por uma tradição com mais de 500 anos e os ativistas contra as touradas pedem o fim da "tortura" de animais.
Apesar de em Portugal as touradas de morte (na arena) estarem proibidas (exceto as que a tradição “legitima”), não impede que os animais sejam torturados e sofram. Mas sobretudo, e o mais importante na minha perspetiva, as touradas continuam a permitir que alguns humanos tirem prazer dessa tortura e sofrimento coisificado, o que não eleva o nível da sua racionalidade.
E é pena que na lei das touradas (em Portugal) não esteja defendida essa dimensão humana, que impediria que os Humanos (os portugueses) pudessem estar sujeitos à tortura e ao sofrimento continuado, como estamos a ver e a sentir por antecipação, ao sermos toureados por bandarilheiros de fora e aficionados de dentro.
Ora vejam:
Rasmus Rüffer, o chefe da delegação do BCE classificou o programa português de "muito ambicioso, mas também muito equilibrado" e um programa que "abrange todos os problemas e fraquezas da economia portuguesa" e por tudo isso, vê "todas as condições" para que a confiança dos investidores em Portugal seja recuperada.
Avisando que "é muito difícil saber como vão reagir os mercados", o perito do BCE disse que "um Governo de maioria seria muito útil para também ajudar a reduzir as taxas de juro que se vão continuar a praticar nos mercados".
"Adoptando este programa, Portugal estará em posição de recolher todos os benefícios que há em ser membro da zona euro", sendo que uma "condição essencial" para que tal aconteça "é um sistema financeiro estável e seguro". E é por isso que foram elevadas as exigências de capital dos bancos e colocado a sua disposição facilidades que garantam o cumprimento dessa meta.
Nas palavras da troika, o plano “salvador” que desenharam é muito ambicioso e equilibrado, não para nós que o vamos pagar, mas para restaurar a confiança dos investidores em Portugal, embora o TÉCNICO confesse que é muito difícil saber como vão reagir os mercados… OLÉ!
E o TÉCNICO vai mais longe no propósito do seu desenho, dando-lhe um toque a fugir para o POLÍTICO, quando nos sugere um Governo de maioria (absoluta), só para ajudar a reduzir as taxas de juro… Mas isto não é interferência, por um qualquer, na política nacional e não é manipulação da consciência individual? OLÉ!
E continua a manipulação avisando que se Portugal não adoptar este programa, não terá os benefícios de ser membro da zona euro, que como já vimos, nos trouxe até aqui e nos levará ainda mais fundo, fruto do plano deles… OLÉ!
E para a zona euro ser forte, nada melhor do que ter um sistema financeiro estável e seguro, com bancos de cofres cheios, nem que seja com o dinheiro surripiado aos contribuintes e colocado à sua disposição… OLÉ!
E não bastassem estas considerações TÉCNICAS para nos sentirmos toureados (e mansos), há muitos concidadãos, seguramente mais bem (in)formados do que nós, que aplaudem tudo isto e mais alguma coisa que fale inglês, como por exemplo (só exemplo) isto:
E OLÉÉÉ!!!
E logo temos o PR...
Abaixo as touradas, mas antes os TOUREIROS!
Atualizado, às 17H50
Juros a 10 anos em novos máximos após acordo com “troika”

Para a Igreja é pecado, para o Estado deve ser crime!

A associação de apoio aos sem-abrigo vai apresentar uma proposta aos partidos para que a pobreza seja ilegalizada e o Estado seja multado por não reduzir o número de pobres.
De acordo com o director executivo da CAIS, Henrique Pinto, os números da pobreza têm vindo a aumentar e “já se fala” que em Portugal atinge 22% da população, número que poderia chegar aos 41% se não existissem as transferências sociais do Estado, que, segundo Henrique Pinto, “não têm feito mais nada do que aliviar” o problema. “O que queremos é que a pobreza seja tratada num contexto de total intolerância. É preciso que a pobreza se combata dentro de um contexto de ilegalidade para que seja levada a sério, como a escravatura se aboliu em 1869 em todo o território português no dia 25 de Fevereiro”, defendeu.
A associação tem levado a cabo um trabalho de construção de um documento que pretende apresentar aos partidos com o objectivo de que algum o proponha como projecto de lei.
“O que fizemos foi reunir toda a legislação abraçada pelo Governo e dizemos o seguinte: se com esta legislação, que tem muitas vezes a ver com legislação europeia, não conseguimos reduzir os níveis de pobreza, então, das duas, uma: ou a legislação não está a ser cumprida devidamente ou então a legislação em Portugal não chega para reduzir a pobreza”, sublinhou.
O documento defende que o “Estado está num total incumprimento” porque a legislação existe, mas os níveis de pobreza em Portugal não diminuem e coloca a fasquia ainda mais alta para o lado do Estado.
“O que vamos exigir do Estado é que ele reduza num ponto percentual o nível de pobreza em Portugal todos os anos. Estamos em 22% neste momento, para o ano deveríamos ser capazes de reduzir para 21%. E caberia à Assembleia da República monitorizar este trabalho”, explicou Henrique Pinto.
Se o Estado não for capaz de cumprir essa meta, o documento prevê penalizações que passam por aumentar num ponto percentual o valor das transferências do Estado para as ONG, ou para as IPSS e aumentar também o valor das pensões de reforma mais baixas.
Henrique Pinto disse que o documento está finalizado e que durante o primeiro trimestre de 2011 será entregue a “alguns peritos”, como Marcelo Rebelo de Sousa, Garcia Pereira ou o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto, para darem um parecer.
O documento será depois apadrinhado por figuras públicas que o darão a conhecer em conferência de imprensa e só depois será levado a discussão com todos os partidos para que algum o leve a plenário como proposta de projecto de lei.
Pois claro!
Se há quem pense que a Constituição deve conter limites e penalizações para o défice e que a meta do Socialismo (Social democracia) também deve ser banida, embora o neoliberalismo conste dos Tratados Europeus, por que não há de constar, na Constituição, os limites da sobrevivência e as respetivas penalizações?
E se a Banca precisa de ajuda, quem mais precisa do que os pobres? 
Ou a lógica é uma batata, que tanta falta faz na mesa de tantos concidadãos?
Nota - A notícia é anterior à receita da troika, pelo que a atualidade e o futuro serão mais negros e a urgência maior.
Entretanto, também saiu um estudo, que tem por título: Ricos ganham 18 vezes mais, mas como todos os estudo sobre a Pobreza se referem a 2008 e este não foge à regra, deve ser classificado como um documento histórico e apenas cultura geral…
Foto

Ecos da blogosfera – 6 Mai.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Agora “A BANCA SOMOS TODOS NÓS”

”O beijo de Judas”, pintura anónima do século XII
Entre os principais bancos portugueses, o BES deverá ser aquele que terá mais dificuldades em cumprir com os novos rácios exigidos pela troika à banca portuguesa e os analistas apontam que precisará de entre 400 e mil milhões de euros.
Apesar das dificuldades, a necessidade do BES será corrigida "facilmente" com a alienação de activos ou a venda de carteiras de créditos, afastando o banco do fundo de 12 mil milhões de euros disponibilizado pelo empréstimo externo.
O Banco de Portugal acredita que a maioria dos bancos vai cumprir com estes critérios sem recorrer a ajuda estatal.
João Pereira Leite, do Banco Carregosa, coloca as necessidades do BES em 500 milhões para este ano e 1.050 milhões até 2012. Até 2012, o BCP deverá precisar de 550 milhões se o aumento de capital em curso for "bem sucedido", o BPI de 250 milhões e a CGD de 100 a 150 milhões.
João Pereira Coutinho conclui que "as necessidades dos bancos são inferiores a 3 mil milhões, pelo que os 12 mil milhões são suficientes".
Pelos vistos, a troika enganou-se nas contas (só no que respeita à Banca) e ainda bem, porque só vamos ter que doar 3 mil milhões de euros aos bancos à rasca, em vez dos 12 mil milhões que estavam calculados.
A serem rigorosos, em vez dos 15% da nossa “ajuda”, só precisarão de 3,84%, o que nos diminuirá as medidas de austeridade em 11,16%, o que já não é mau e para muitos até será bom, se…
Ou os 8 mil milhões que sobram são para o BPN, para pagar o assalto do passado, os prejuízos do presente e a falência futura?
A mim ao que me cheira, é que os banqueiros ficaram tão “envergonhados” neste novo e generalizado papel de pedintes, que se viram obrigados a arranjar uma justificação “técnica”, com o mesmo espírito otimista do nosso PM.
Esta e as outras medidas que os “técnicos” da troika descobriram para salvação do nosso reino, faz-me lembrar aquele pároco, que ao anunciar grandes e caras obras para a sua igreja e sendo interpelado por um paroquiano, para dizer que era preciso muito dinheiro para tanto, lhe disse:
- O dinheiro não é problema, não se preocupem!
- E onde é que ele está? – perguntou o paroquiano.
 ORA, NO VOSSO BOLSO!
Ulrich está agradecido a quem fez cair o Governo 
Deo gratias!

O Felizardo está feliz e eu (nós) por ele!



“Foi com grande satisfação que tomei conhecimento esta semana, relativamente ao facto de ter obtido o 1º Prémio no Concurso de B.D e "Cartoon" de Moura com o trabalho que se encontra a encimar este "post", ao qual dei o nome de Merkel Lisa, por analogia com o quadro de Mona Lisa de Leonardo da Vinci, também conhecido por "Gioconda". A Chanceler alemã, não está lisa, mas ameaça deixar-nos a todos nessa condição.
Melhor “Cartoon” (Escalão B): Felizardo (Carreiras) - “Merkel Lisa”
Este certame já tem algum impacto quer em Portugal, quer no estrangeiro. Decorre em simultâneo com a feira do livro daquela cidade e tem um programa muito diversificado: Exposições de nomes consagrados nesta área, colóquios, conferências, actividades lúdicas; caricatura ao vivo etc.”
Felizardo
E porque o Felizardo tem sido um “colaborador” relativamente assíduo do “contra-facção”, por escolha (abusiva) minha e anuência (desinteressada) dele, não posso deixar de lhe dar os PARABÉNS por este prémio, que espero que venha a ser conseguido em outros concursos, não esquecendo de lhe dizer publicamente: muito obrigado!
Ainda por cima, a caricatura é da minha estimada Sra. Merkel... 

Ecos da blogosfera – 5 Mai.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Nem 10%, nem 19%, são 15% que vamos pagar para os ACIONISTAS dos BANCOS!

12 mil milhões de euros, que são 15% do valor total do empréstimo concedido pela troika, são para recapitalizar a banca (encher-lhes os cofres) e uma boa parte irá para o BPN.
Atingimos as raias da pouca vergonha, da ladroagem institucionalizada, da falta de moral, de ética e de consciência social. Porque merecemos, ou porque silenciamos?
E os nossos representantes vão-nos condenar a dar dinheiro a quem nos tramou, tornando-os tão responsáveis quanto ELES?
De certeza absoluta!

Criatividade, inovação e empreendedorismo(?)

"Jeune Tahitienne" - Paul Gauguin
Uma das raras esculturas de Paul Gauguin, um busto em madeira, foi vendida por 11,2 milhões de dólares (7,57 milhões de euros) num leilão em Nova Iorque, o que constitui um recorde para uma escultura deste autor.
A obra intitulada "Jeune Tahitienne" (Jovem Taitiana) estava calculada pela Sotheby's entre 10 e 15 milhões de dólares. Representa a cabeça de uma jovem com grandes brincos e colares de corais ao pescoço.
A escultura foi executada durante a estada de Gauguin no Taiti, entre 1890-1893, período de que restam poucas esculturas.
De acordo com a Sotheby's, o anterior recorde de venda para uma escultura de Gauguin foi de 1,4 milhões de dólares.
Neste primeiro grande leilão de Primavera em Nova Iorque foi também vendido um quadro de Picasso "Femme lisant" (Mulher a ler), por 21,3 milhões de dólares (14,4 milhões de euros), um pouco abaixo das previsões que apontavam para 25 a 35 milhões de dólares.
Eu próprio já entendi há muito, que falar de Arte e sobretudo da Arte na Educação, é chover no molhado e pronto! Mas também não é por isso que deixarei de falar, quando a oportunidade surge, deste tema e desta orientação educativa, como é o caso.
Sobre Arte, a formação de 99% das pessoas é básica e nenhuma, mas não há ninguém que não omita opinião sobre qualquer obra/objeto considerado como tal, pela simples e grande razão porque essa obra/objeto mexe com os seus sentimentos… E daí a necessidade de incluir a Arte na Educação, para que os sentimentos sejam incluídos na formação das pessoas, exercitando-os no domínio dos mesmos, seja na leitura, seja na comunicação dos mesmos.
"Estou seguro de que o que está errado no nosso sistema educativo é precisamente o nosso hábito de estabelecer territórios separados e fronteiras invioláveis; e o sistema que proponho (...) tem por único objectivo a integração de todas as  faculdades biologicamente úteis numa única actividade orgânica. Afinal não faço distinção entre ciência e arte, excepto no que respeita aos métodos, e julgo que a oposição criada entre elas no passado se deveu a uma visão limitada de ambas as actividades. A arte é a representação, a ciência a explicação - da mesma realidade." Herbert Read, "A educação pela arte"
Mas para além de tudo que possa ser dito e pode, mas aos poucos, há uma justificação que hoje se entende melhor, quando se olha para a Arte como um negócio, e dos melhores, para quem tendo dinheiro não o quer investir na produção de bens para a sustentação da sociedade em que vive e que lhe facultou a oportunidade de amealhar.
Como se vê, a Arte até dá muito dinheiro, mas como nos produtos agrícolas, ou da pesca, o lucro não vai para o “artista”, mas para o(s) intermediário(s)… O que significa que, a Arte também é Economia e até seria uma razão para se investir neste setor, a começar pela formação.
"O que transforma o mundo é o conhecimento. (...) Só o conhecimento é capaz de mudar o mundo, deixando-o, ao mesmo tempo como ele é. Quando olhamos para o mundo com conhecimento, concluímos que as coisas são imutáveis e, contudo, em perpétua transformação. (...) Do casamento entre o belo e o conhecimento nasce algo (...) a que as pessoas chamam arte."  Yukio Mishima, "O Templo Doirado"
Entretanto, continue-se a apostar na Matemática, na Ciência e na Literacia, que chegaremos sempre até onde já chegamos, que é a lado nenhum...
Eugène-Henri-Paul Gauguin (1848 - 1903) foi um pintor francês do pós-impressionismo.

O direito à INDIGNAÇÃO contra o ARCO!

O ex-Presidente da República diz num artigo de opinião, que Portugal não deve assumir uma posição de subserviência perante a troika do FMI, BCE e CE.
"Não devemos aceitar as receitas que a troika nos vai propor, com subserviência e sem discussão. Somos um Estado independente há quase nove séculos - com grandes serviços prestados à Europa - e não podemos consentir que nos tratem sem respeito ou que nos pretendam atirar para uma recessão sem remédio", frisa Mário Soares.
O antigo líder do PS lembra que a "troika não nos dá nada, empresta-nos com juros elevados" e insiste que as medidas apresentadas devem ser avaliadas por Cavaco.
Apesar de reconhecer que a margem de negociação de Portugal com os representantes do FMI, BCE e CE é curta, Mário Soares considera que antes que o trabalho da troika seja publicado e discutido em público, o "Governo, o maior partido da oposição e o Presidente da República devem, a uma só voz, apresentar os ajustamentos e as propostas que lhes parecerem necessárias".
Mário Soares faz ele próprio 6 sugestões para contrapropostas que Portugal deve apresentar, sublinhando que a redução do défice e da dívida "tem de ser compatível" com a retoma do crescimento, de modo a diminuir o desemprego e a pobreza. E sublinha que "a taxa de juro, que iremos pagar pelo empréstimo, tem de ser mais baixa e razoável e o prazo para o pagar alargado".
Para o ex-Presidente, é necessário continuar a incentivar as exportações e o Orçamento do Estado deve prever verbas para financiar os "investimentos-chave para o país, nomeadamente a contrapartida dos fundos estruturais". Mário Soares admite cortes nos despesismos, mas defende que "o Estado Social tem de poder manter as suas funções básicas".
O histórico socialista sugere também que seja feito um plano que identifique as áreas em que o país deve apostar, como o mar, as florestas, as indústrias tradicionais, a agricultura, o turismo, indústrias inovadoras e criativas e as tecnologias ambientais.
Sobre a presente disputa eleitoral, o antigo Presidente da república é claro: "As disputas eleitorais que, infelizmente, já têm aflorado um pouco azedas, entre os maiores partidos devem ser guardadas para mais tarde. Agora a prioridade das prioridades deve consistir em como resolver a situação nacional e evitar a bancarrota."
De acordo, de acordo e de acordo, mas…
Não foi o Mário Soares que defendeu o CDS, aquando do Comício no Palácio de Cristal, no Porto e não foi Mário Soares que defendeu o PCP depois do 25 de Novembro? Porque a Democracia…
E vem agora (sem lhe retirar a lucidez que um rico intelectual, um tal Henrique Raposo pretende) defender a redução dos partidos representativos do povo português, ao governo, ao PSd e ao Presidente da República, eliminando (já FMInizado) o mesmo PCP, o mesmo CDS e o BE? Então estes partidos não são democráticos e não representam os democratas que votam neles? O conceito de democracia de Mário Soares terá “evoluído” tanto? Ou acha que basta o “centralão” para a estabilidade governativa e para conter a instabilidade social? E o direito à indignação?
Afinal, ao contrário do que defende, ao dizer que a prioridade das prioridades deve consistir em como resolver a situação nacional e evitar a bancarrota, não está a dar o flanco à troika?
E quando diz que as disputas azedas entre os maiores partidos devem ser guardadas para mais tarde, não está a dizer que nem vale a pena fazer campanha, porque o PROGRAMA da TOIKA será o PROGRAMA ELEITORAL(?)  dos PARTIDOS DO ARCO e nessa medida será o mesmo, por palavras diferentes?
E assim sendo, há razões para alterarmos o conceito de DEMOCRACIA e apagarmos da nossa memória os seus apelos, noutras circunstâncias, ao DIREITO À INDIGNAÇÃO?
Mudam-se os tempos…

Ecos da blogosfera – 4 Mai.

terça-feira, 3 de maio de 2011

FEEF/FMI: Vão-nos roubar 10%, ou 19% (ou ainda mais) para distribuir pelos BANCOS!

Bancos já “só” lucram 2,8 milhões por dia

Mas agora veja em baixo:
O presidente do FEEF, Klaus Regling, revelou numa entrevista ao diário francês Les Echos, que os bancos portugueses devem receber 10% do pacote da ajuda financeira a Portugal, avaliado em 80 mil milhões de euros.
Contas feitas, os bancos portugueses receberão um total de 8 mil milhões de euros das verbas do resgate a Portugal.
O apoio económico a Portugal não pode ser chumbado por nenhum Estado-membro da UE, garantiu Klaus Regling, presidente do FEEF, em entrevista ao jornal francês Les Echos.
O responsável acrescentou que 19% da totalidade do empréstimo dado ao país deverá ser usado para financiar a Banca, assim como ocorreu com a Grécia.
Duas notícias retiradas da mesma entrevista ao mesmo jornal, dizem duas coisas diferentes, sobre um detalhe, a FATIA PARA OS BANCOS.
Claro que o engano sobre um número acontece aos melhores, mas não é esse o cerne do comentário.
Agora e sem qualquer despudor, já se diz à boca cheia para quem se destina o apoio económico, apesar de o nervosismo levar aos tais enganos.
Agora, nenhum comentador, especialista, ou político, pode voltar a dizer que o empréstimo é para salvar Portugal e que todos temos que pagar a crise equitativamente.
Com que então, 10%, ou 19% da ajuda(?) do FEEF/FMI é para os BANCOS! Claaaaaaro!
Isto quer dizer, linearmente, que 10% a 19% (se não for mais) do furto que o governo está a fazer aos Funcionários Públicos e de todas as medidas de austeridade que nos vierem a ser impostas, agora A TODOS os portugueses, vão diretamente para os BANCOS!
Isto já nem é furto, é ladroagem, organizada, consentida e regulamentada pelos nossos representantes e imposta pelos credores dos Bancos.
Se realmente praguejar faz bem, só há um remédio: “Vão TODOS para a pata que os pôs!”

…sobre a Inteligência Emocional

O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e mulheres são apenas atores” (William Shakespeare, 1564-1616)
A vida em sociedade é o nosso grande palco. Neste palco, somos permanentemente observados por aquilo que somos, aquilo que fazemos e aquilo que representamos diante dos demais pares. Em grande medida, o conjunto destas observações é-nos apresentado quotidianamente pelos outros e, assim, vamos interiorizando, assimilando e construindo o nosso modo de ser, pensar e agir. Há que se observar, da nossa parte, um certo grau de coerência para que possamos inspirar confiança e constância nas relações que estabelecemos com os demais.
Nem sempre sabemos precisar quanto o olhar e a observação dos outros pesa sobre a vida da gente. É um facto, no entanto, que a maior parte das nossas condutas e reações se regem a partir destes, em nome do reconhecimento social. A qualidade de nossa vida social está intrinsecamente ligada com a nossa capacidade de conviver, de se associar, de se mover, de construir acordos e projetos coletivos, de agregar.
A nossa construção de seres sociais é feita a partir das nossas experiências individuais e coletivas. As aprendizagens são sempre pessoais, mas a tendência é a sociedade padronizar os nossos modos de ser, de pensar e de agir. Marta Medeiros, nas suas recentes crónicas, traz presente a preocupação de como resolver o conjunto de dualidades que reside em cada um de nós, uma vez que a sociedade tende a “encaixotar-nos” e “selar uma etiqueta” para nos definir. Assim escreve: “É obrigatório confirmar o que o seu rótulo induz a pensarem sobre si”. Como podemos observar, nem sempre temos as melhores oportunidades para nos alçarmos à condição de sujeitos: livres, autónomos, autênticos.
Outro fator determinante da qualidade de nossa vida social é procurar sempre agir sob “justa medida”. A “justa medida” estabelece-se a partir dos nossos méritos e métodos. Nem sempre basta ter bons méritos para agir, se não tivermos um método adequado para nos fazer compreender. Da mesma forma, pouco vale um método se não temos boas razões para nos comunicar/expressar. Sempre há que se equacionar os métodos com os nossos méritos (e vice-versa).
Somos permanentemente tentados a enquadrar e rotular as ações e posturas dos outros sem antes pensarmos na complexidade da vida humana. A experiência de vida pessoal, embora fundante, é insuficiente para explicar o conjunto de ações, reações e comportamento dos outros. A vida de cada ser humano carrega nuances próprias, únicas e insubstituíveis. Aí reside a nossa dificuldade de educar os outros, de opinar sobre as suas atitudes, de construir consciência, de dar conselhos.
O facto de sermos únicos e genuínos é maravilhoso, mas também assustador. Por isso, nada melhor do que investir nas inúmeras oportunidades para conhecer os outros, relacionando-se com eles. O nosso palco é o mesmo, mas jamais serão iguais as nossas buscas para nos fazermos gente. Todos, felizmente, temos o desafio de nos tornarmos seres sociais, mas não podemos abdicar das nossas peculiaridades e experiências únicas, interiores e pessoais.
Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos

Ecos da blogosfera – 3 Mai.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Semelhanças e diferenças: descubra-as!

Cerca de 130 alunos do Ensino Básico são deputados por 2 dias, a partir de hoje. Escolhidos democraticamente para representar a juventude portuguesa, os estudantes integram um programa que pretende incentivar os mais novos à participação cívica.
A iniciativa visa também permitir a jovens de todo o país - representando os círculos eleitorais do continente, regiões autónomas, Europa e países fora da Europa – “debaterem matérias que lhes interessam e até poderem vir a contribuir para melhorar algo na sociedade”, disse a coordenadora da Equipa Parlamento dos Jovens, referindo ainda o objetivo de “estimular os órgãos políticos a tomarem iniciativas e aprovarem legislação que seja proveitosa” para todos os cidadãos.
Ora então fica provado que para se formar um Parlamento operacional (dos Jovens), bastam 130 “deputadinhos” e 2 dias chegam para cumprirem a sua missão (já sei que é demagogia).
Como os “deputadões”, estes também foram escolhidos democraticamente, representando todos os círculos eleitorais. Mas, assim sendo, para que servem os mais 100 deputados a sério, para representarem os mesmos círculos eleitorais (já sei que é demagogia)?
No entanto, não deixa de ser preocupante que estes aprendizes de deputados se reunam para debater matérias que LHES INTERESSAM e se houver tempo, até poderão ir mais além e contribuir para melhorar algo na sociedade… Que semelhanças com a realidade! Será que os básicos estão ligados a lobbies? Seria demais (já sei que é demagogia)…
Reforçando a Missão do Parlamento, que é a de servir, o Parlamento dos Jovens não deixará de apelar aos órgãos políticos, para tomarem, daqui para a frente, iniciativas e legislação proveitosa para todos os cidadãos, numa atitude filantrópica e solidária com o povo (já sei que é demagogia)…
Gandas putos!

Portugal, um protetorado do FMI/BCE/CE!

Paulo Portas lembrou que em 30 anos Portugal "teve de ser resgatado" por 3 vezes. "Quando isto acontece temos o direito de exigir que, ao menos, haja a envergadura de reformar o Estado (...). E no fim do caminho termos outra economia, outro crescimento, outro emprego, um Estado mais decente e uma economia realmente a crescer", afirmou.
O líder do CDS-PP reconheceu que a intervenção externa em Portugal vai tornar o país, "objectivamente, mas transitoriamente, num protetorado" das instâncias europeias que vão ajudar no resgate financeiro.
Centrando a tónica do discurso na intervenção do FMI, Portas classificou a ajuda como "inevitável", para impedir que o Estado "fosse declarado insolvente" e que "o sistema bancário entrasse em rutura".
Entre duras críticas à "irresponsabilidade" socialista dos últimos 6 anos, Portas defendeu: "Foi a última vez que Portugal pediu ajuda para pagar a dívida soberana".
Já se nota um certo abrandamento do patriotismo (e é pena) que Portas reclamava há poucos dias e de que aqui demos nota, por pragmatismo, por se ter convertido à inevitabilidade, ou por estarmos cada vez mais próximos das eleições?
Como é que se pode aceitar ser um protetorado, quando se paga (e bem/mal) o serviço que nos é prestado? Que grau de responsabilidade é este, em que se admite que sejam “técnicos” de fora a desenhar os projetos políticos que os nossos políticos não são capazes de vislumbrar?
Os Partidos estão a ficar cada vez mais iguais e assim estamos nós a ficar cada vez mais na mesma…

Ecos da blogosfera – 2 Mai.

Almada Negreiros (poeta português)



domingo, 1 de maio de 2011

cele(m)brando no mesmo dia...

Imagem e poema da Em@, do blogue EM@ A PRETO E BRANCO OU A CORES

cele(m)brando o dia...

Cartoon de Tonho
do blogue 6vqcoisa

1 dia antes do 1º de maio, chegou-nos a prenda!

O 2º submarino da Marinha portuguesa, comprado ao German Submarine Consortium, através da Man Ferrostaal, chegou durante a manhã à Base Naval de Lisboa. O “Arpão” e o “Tridente”, entregue em agosto do ano passado, custaram ao Estado português cerca de 1.000 milhões de euros. Os novos submarinos deram origem a duas investigações: uma sobre a compra dos navios, outra relativa às contrapartidas que Portugal teria de receber.
O Ministério Público acusa 10 gestores (portugueses e alemães) de burla qualificada e falsificação de documentos. O processo prende-se com as contrapartidas financeiras definidas no contrato de aquisição dos 2 submarinos, que definia que o consórcio alemão devia dar contrapartidas, sob a forma de oportunidades de negócio a empresas portuguesas, no valor de 1,2 milhões de euros. No entanto, a investigação concluiu que os negócios dados como contrapartidas, de facto não se verificaram.
O “Arpão” possui "capacidade para lançar mísseis, de defesa aérea e luta de superfície, e capacidade para lançar torpedos, de luta de superfície e subsuperfície".
Este deve ter sido o 1º negócio privado, em que o governo dos vendedores interveio junto do governo comprador, obrigando este a fazer o pré-pagamento das carcaças, o que veio a aumentar o nosso défice de 2010… Ainda se as contrapartidas se concretizassem, talvez ficássemos a ganhar, mas parece muita areia…
É mais do que notória a falta que tínhamos destes aparelhos, que fazem muita falta no Aquário Vasco da Gama (um) e na Barragem do Alqueva (outro), no primeiro caso para visitas guiadas e no segundo para os espanhóis verificarem a qualidade da água para rega…
Mas ainda bem que o presente chegou a tempo das comemorações do 1º de Maio, para se perceber que o dinheiro não dá para tudo. Ou se compram submarinos, ou se dá mordomias aos trabalhadores…
O “Arpão” é capaz de lançar mísseis, de defesa aérea e luta de superfície, e tem capacidade para lançar torpedos, de luta de superfície e subsuperfície. E os trabalhadores? Nem arranjam trabalho, nem dão tanto trabalho aos advogados e aos tribunais…
Claro que se 1 submarino compromete muita gente, 2 submarinos comprometem muito mais. Vejam só: