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sábado, 1 de outubro de 2011

Se não fizer mal, pode ser que faça bem…

Se não quiser adoecer: "Fale dos seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em cancro. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar a nossa intimidade, os nossos segredos, os nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer: "Tome decisões"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer: "Busque soluções"
Pessoas negativas não descobrem soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. O melhor é acender o fósforo do que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.
Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa, que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer: "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde do que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
O seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer: "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam, são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceite, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer: "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria ligações profundas, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé em si e nos outros.
Se não quiser adoecer: "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor salva-nos das mãos do doutor".
Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varella
E por isso ria, mesmo da tristeza!
Olhe sempre para o lado bom da Vida (dobrado) - Monty Python
Versão em português da música Always look on the bright side of life, do filme A Vida de Brian (Life of Brian).

Contramarés sem contrapé… 1 Out.

Francisco Louçã, coordenador do BE exigiu saber "O que é preciso que nos digam é quem é que ficou com dinheiro", acrescentando que este "está, naturalmente, à volta dos comparsas, todos os que viveram da facilidade, do amiguismo, dos contratos, das concessões, dos ajustes, das inaugurações ao longo de todos estes anos".

“Dia Europeu da Depressão” com causas na recessão!

Segundo revelado pelo coordenador português da Aliança Europeia Contra a Depressão, o psiquiatra Ricardo Gusmão, os Estados Unidos é o único país que fica à frente de Portugal em taxa de depressão e perturbações mentais no geral.
Mas, apesar de o consumo de antidepressivos ser muito mais elevado em Portugal do que noutros países, continuam a existir muitos doentes graves sem tratamento.
"A mais grave consequência do não tratamento da depressão é o suicídio e a maioria dos suicídios ocorre no contexto de depressão", recorda o médico.
Uma unidade móvel interactiva com informação sobre esta perturbação psiquiátrica esteve quinta e sexta feira em Lisboa, seguindo depois em direcção a Santarém, Castelo Branco, Viseu e Porto.
Denominada “A depressão dói. Mas pode deixar de doer”, esta iniciativa “pretende alertar e esclarecer toda a população para os diversos tipos de depressão e desmistificar o estigma que ainda está associado a esta patologia e à doença mental de uma forma geral”, afirma a organização.
A depressão é a principal causa de aposentação precoce nas mulheres e a 3ª nos homens, segundo dados da Caixa Geral de Aposentações relativos a 2010, que apontam para um aumento da contribuição dos episódios depressivos.
Os números, revelados pelo psiquiatra Luís Câmara Pestana, indicam que, nos homens, a depressão passou de 7ª causa de incapacidade permanente para 3ª causa em apenas um ano.
O especialista frisa ainda que o stress, a depressão e a ansiedade são apontados por um estudo europeu recente como a 2ª causa mais relevante de problemas ligados ao trabalho, logo a seguir às doenças reumáticas e de esforço muscular.
Estima-se que a depressão afete 124.000.000 de pessoas em todo o mundo. Na Europa serão 50.000.000, ou seja, 11%, que já sofreram de pelo menos um episódio depressivo no ano anterior.
Em Portugal, um estudo epidemiológico de 2010 aponta para mais de 20% da população afetada por uma perturbação psiquiátrica. A ansiedade é a mais dominante, seguida das perturbações depressivas.
Tal como a OMS já assumiu, a crise económica e financeira traz um aumento do risco de prevalência das perturbações psiquiátricas, o que deverá ocorrer igualmente em Portugal, avisa Câmara Pestana.
Por isso, o médico alerta as autoridades para a necessidade de rever as políticas de saúde mental em função do aumento do risco.
“Devem ser promovidos programas de maior facilidade de acesso às consultas e ao tratamento”, defende, recordando que apenas 1 em cada 3 portugueses tem acesso a cuidados médicos, a diagnóstico e tratamento.
Feito o retrato da realidade, basta sublinhar uma evidência, tantas vezes anunciada por tantos especialistas, de que a crise económica e financeira trouxe e trará um aumento do risco de prevalência das perturbações psiquiátricas, o que já vem acontecendo em Portugal e deverá continuar a ocorrer, mas em crescendo…
Estão a tratar-nos da saúde!
Há quase um ano era assim: Corta-se na Saúde! Uns chazitos não resultam?

Ecos da blogosfera – 30 Set.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ELA só quer ajudar para “irmos desta para melhor”!

Angela Merkel, rejeitou a adopção de novas medidas para combater a instabilidade das economias da zona euro, garantindo que a crise não é da moeda única, mas sim da dívida.
A única forma de combater a crise pela qual a Europa atravessa é chegando “à raiz do problema” e pondo em ordem as finanças públicas e as economias dos países afectados, disse num discurso a propósito do Dia da Indústria Alemã. “Não estamos disponíveis” para novas iniciativas nesse sentido, afirmou na cerimónia onde estavam presentes vários empresários alemães e o primeiro-ministro grego.
A chanceler lamentou que não se tenha conseguido fazer regulação “suficiente” no sector bancário e nos mercados e reiterando a sua oposição a novos estímulos para combater a desaceleração na economia global, considera “uma má ideia combater a dívida com novas dívidas”.
Os Estados Unidos têm apelado repetidamente aos europeus para que estimulem as suas economias, mas a Alemanha tem rejeitado a ideia, destacando antes necessidade de corrigir as finanças públicas.
Os grandes défices e dívidas de alguns países da zona euro - como a Grécia, a Irlanda e Portugal - mas também dos Estados Unidos estão na base da crise actual, o que a chanceler considerou ser uma “terceira fase”, depois da crise financeira e da crise económica, que começou em 2008.
Agora não há dúvidas! ELA rejeita adotar novas medidas para combater a instabilidade das economias da zona euro e reiterando a sua oposição a novos estímulos para combater a desaceleração na economia global, porque, diz, que o que é preciso é por em ordem as finanças públicas (pagar as dívidas aos bancos alemães), e que é má ideia combater a dívida com novas dívidas, o que só tem lógica, se as novas dívidas forem para pagar as velhas dívidas e não para a recuperação…
Não deixa de ter graça, queixar-se de não se ter conseguido regular suficientemente o sector bancário e os mercados, como se não fosse essa a sua obrigação e dos seus “bem intencionados” partenaires e como se não fosse a única via para debelar os problemas e impor, autonomamente, o poder político.
E para se analisar o caráter desta sra. e o seu baixo nível político e social, a homilia foi feita numa cerimónia para empresários alemães e na presença do primeiro-ministro grego. Nacionalista, egoísta, dominadora e humilhante!
Já quanto às “bocas” aos EUA, que tem razão, embora eles tenham impressoras de notas e a Europa não, já Durão Barroso tinha dado esse recado a Obama, em bicos de pé e a mando...
Não deixa de ser pura idiotice ELA pensar e ter a coragem de dizer, que quem está na base da crise actual, é a Grécia, a Irlanda e Portugal, mais os EUA, comparando economias tão diferenciadas e tentando reescrever a história recente, sabendo que foram as agências de rating americanas que criaram a “bolha”, que ao rebentar espalhou os estilhaços para cima dos periféricos, com a ajuda das encomendas forçadas (por alemães) de armamento de que ninguém precisava. Como bónus ofereceram-nos a e-coli, que também quiseram desviar para a periferia…
O problema é que temos que aturar esta figura macabra até 2013, ano de eleições nacionais na Alemanha, que esperamos a leve para leste, de onde nunca devia ter saído, porque o que o berço dá, a tumba o leva…
ELA É ÁGUIA, mas não será às 3 que será de vez, porque a RESISTÊNCIA há de renascer…
E para amenizar, só porque a Grécia ganhou à Alemanha:
Futebol dos Filósofos dos Monty Python (legendado)

Contramarés sem contrapé… 30 Set.

A “crise humanitária no Haiti não terminou e a situação continua vulnerável nos campos de deslocados”, 18 meses depois do violento sismo que abalou o país, disse a secretária-geral adjunta da ONU para os Assuntos Humanitários, Valérie Amos e indicou que “4,5 milhões de haitianos enfrentam uma situação de insegurança alimentar, enquanto 600.000 continuam a viver nos campos de deslocados, alguns sob ameaça de despejo forçado”.

INSEGURANÇA nas Polícias da nossa SEGURANÇA…

Cerca de 100 polícias portugueses recorreram desde o início de 2011 ao gabinete de Acção Social dos Serviços Sociais da PSP devido a problemas económicos, solicitando ajuda para reorganizar as suas contas familiares.
De janeiro de 2008 a setembro deste ano procuraram este serviço 572 polícias de várias patentes, a maioria com necessidade de apoio económico, quer ao nível da orientação financeira das suas contas com consolidação de créditos, quer ao nível de empréstimos que, em casos excecionais e de absoluta necessidade, poderão ser feitos a taxa zero, nos termos da legislação em vigor.
Apesar de o número não ser muito grande, mas crescente, permite-nos relacionar o quadro, não apenas com a crise e os cortes, mas com a usurpação de direitos e normas (feitas pelo governo e suspensas pelo governo), o que justifica uma semana de indignação dos visados, mas que nos deve igualmente indignar, porque todos estamos sujeitos a quem foi capaz de o fazer a quem lhes (nos) garante a segurança.
Vai daí, a manifestação pública dessa indignação, que parece que deu frutos, ou seja, que lhes devolveu a “fruta” que lhes tinham roubada…
Os sindicatos das forças de segurança atribuem à "Semana da Indignação das Polícias" - que acabou ontem com a manifestação de mais de 1.500 agentes junto à Assembleia da República e ao Ministério das Finanças - o facto de não ter havido cortes no orçamento do Ministério da Administração Interna para 2012. "Os protestos e o esclarecimento dos governantes e das pessoas, traduziu-se num tratamento mais rigoroso das questões e levou o Governo a perceber melhor as dificuldades", diz Paulo Rodrigues, secretário-geral da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) que organizou o protesto.
"Além de não se verificarem cortes orçamentais no MAI, destacamos também a decisão do Governo de pagar os 1,3 milhões de euros em dívida pelo Fundo de Fardamento", refere Paulo Rodrigues num pré-balanço da concentração no Parlamento e da "Semana da Indignação". "Verificou-se nas últimas semanas uma sensibilidade diferente que não teria havido se a CCP não tivesse informado bem. E acho que o que conseguimos transmitir para a sociedade foi muito importante e as decisões tomadas pelo Governo reflectiram isso mesmo", acrescenta realçando estas como primeira vitória da semana de protesto.
A CCP vai levar esta convicção, além da exigência de reposicionamento de todos os polícias no novo estatuto remuneratório, à reunião com o grupo parlamentar do PSD hoje às 11h00. "Na sequência desta reunião, espero e acredito que o Governo tente um novo esforço para se encontrar uma solução favorável para todos", disse ainda Paulo Rodrigues.
Para além de reconhecer o “dar a mão à palmatória” do respetivo ministro, destaco também esta bizarria, de o próprio representante da classe considerar uma VITÓRIA conseguirem aquilo a que tinham direito… Sinal dos tempos e da “irracionalidade” das medidas políticas.
A despropósito, aquando do anúncio dos nomes e cargos deste governo, fiquei surpreendidíssimo por não ver o nome de Paulo Portas no ministério da Administração Interna, só porque ele era o grande defensor da SEGURANÇA dos cidadãos, tinha soluções para todos os problemas, mas deve ter preferido emigrar, pois desde que foi para ministro dos Negócios Estrangeiros, passou a ser o Sr. Esteves… Corre à volta do mundo, surge na latitude/longitude menos esperada (sempre de avião e a gastar o nosso), desdobra-se em Presidente do CDS-PP e governante e parece pouco preocupado com a SEGURANÇA cá dos burgos. Provavelmente está agora mais preocupado com a SEGURANÇA mundial, porque o país é pequeno para ele, mas talvez grande demais para o atual ministro…
E destas andanças, qual é a diferença entre o DEVE e o HAVER de tanta viagem? Desconfio que o saldo será muito negativo, a não ser que viaje em económica pela TAP, que não cobra nada…
Até já me tinha esquecido deste exemplo que nos deu (e manterá?) PPC…

De um filme mudo, ou de uma máquina encravada?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O FIM justifica-se pela falta de meios?

O antigo ministro da Economia Daniel Bessa afirmou que o "dinheiro acabou" em Portugal e que Lisboa não tem, atualmente, autonomia "absolutamente nenhuma" face a Bruxelas.
"O que há de novo é que o dinheiro acabou. E acabou dramaticamente porque o setor financeiro português tem que fazer uma desalavancagem brutal", disse o economista salientando que os bancos vão ter que fazer uma "redução do 'stock' de crédito" na ordem dos 20%, que vai ter que incidir maioritariamente sobre as empresas.
Deixa-me pensar como um "nabo" de 5 anos, num discurso redondo…
A gente só pode sair da crise ganhando dinheiro para pagar o que devemos;
Só se pode ganhar dinheiro, se houver produção;
Dizem que só as empresas são capazes de produzir e criar riqueza;
Para as empresas funcionarem precisam de dinheiro;
Não tendo dinheiro tem que pedir emprestado;
Se não lhes emprestarem não podem produzir;
Não produzindo vão à falência;
Indo à falência não produzem e não criam riqueza;
Não criando riqueza não podemos pagar a dívida;
Não pagando a dívida vai o país à falência…
E para já não falar nos salários em atraso, no desemprego e efeitos colaterais!
Estarei a pensar direitinho?
Mas o governo não anda a dizer que vai ajudar as empresas e reduzir o desemprego?
E o PR não disse que vai “pedir” à banca que dê uma mão às empresas?
Só pode ser contrainformação e deve haver aí um dedinho da esquerda "radical"!
Mas que será feito do dinheiro? Alguém o terá queimado? 
As dificuldades sentidas por Portugal devido à crise criaram um efeito cascata, ao limitar o acesso ao crédito por parte de empresas, que devem procurar soluções de financiamento fora do país, disseram analistas.
Segundo dados do BdP, os empréstimos concedidos pelo setor financeiro no segundo trimestre de 2011 às grandes empresas caíram 2,3% em termos homólogos, enquanto às pequenas e médias empresas vêm a descer, pelo menos, desde 2010.
Por outro lado, as taxas de juro praticadas pelas instituições financeiras em Portugal sobre empréstimos concedidos às empresas estavam nos 6,15% em julho deste ano, em comparação aos 4,26% registados no mesmo mês de 2010, enquanto na zona euro esse valor era de 3,32% em julho de 2011, ou seja, cerca de metade das de Portugal.
Sem fazer contas e olhando só para os números, vê-se que as condições de financiamento entre as empresas da zona euro são mesmo desiguais e como de costume ficamos sempre a perder.
Assim sendo, digam lá os experts, o que é que ganhamos integrados no euro e se ainda é uma boa “zona”… Como dizia o outro: “Assim também eu!”.
E agora, a chamada pergunta do macaco: indo pedir-se dinheiro a bancos estrangeiros não estaremos a aumentar a dívida externa?

Contramarés sem contrapé… 29 Set.

A operadora da central nuclear de Fukushima, TEPCO, detetou índices de hidrogénio superiores a 60% nas canalizações do reator 1 e iniciou o processo de drenagem para evitar mais problemas no complexo nuclear, considerando pouco provável a ocorrência de uma explosão. De acordo com as orientações da Agência de Segurança Nuclear japonesa, nos próximos dias vai também analisar a acumulação de gases nas canalizações dos reatores 2 e 3.

Uma panela (de notícias) de “sopa dos pobres”…

O Parlamento Europeu lançou “um novo alerta” à Comissão Europeia sobre o problema dos sem-abrigo, para ser debatido em sessão plenária, na sequência de uma pergunta oral ao executivo comunitário.
A eurodeputada da CDU Ilda Figueiredo, uma das promotoras do debate, salientou que o objectivo é “lançar um novo alerta” para o problema que afecta milhares de pessoas. Não há na UE estatísticas oficiais sobre o número de sem-abrigo, mas Ilda Figueiredo estima que em Portugal há “provavelmente mais de 20.000” e na UE, segundo a eurodeputada, “essa situação poderá atingir centenas de milhares de pessoas, quem sabe se um milhão ou mais”.
“É uma situação de grande fragilidade social. Dentro dos problemas de pobreza esta é a situação de pobreza extrema que urge resolver”, sublinhou.
Com o debate, a eurodeputada procura “sensibilizar a Comissão Europeia, mas também os Estados membros e os responsáveis políticos da União Europeia para uma política diferente, para pôr fim às políticas anti-sociais que estão a agravar o problema dos sem-abrigo”.
O Parlamento Europeu, preocupa-se, pensa e alerta a Comissão Europeia, que diz que “sim senhor!”, mas depois se esquece de coisa de tão pouca monta, preocupada que anda em agradar aos especuladores, aos “mercados” e aos marginais governantes europeus que os escolheram…
E os sem abrigo, por acaso votam, ou dão votos?
Estatísticas? Há muitas, bonitas e para todos os gostos, das mais variadas proveniências, mas só sobre coisas da economia e das finanças, que é onde se reflete a alegria, ou o desagrado dos “profissionais” da bolsa…
Apesar de os “tradicionais sem-abrigo, que dormem na rua”, não terem aumentado, nota-se “um aumento grande nas famílias e pessoas carenciadas”, avançou Nuno Jardim, vice-presidente do Centro de Apoio aos Sem-Abrigo (CASA). “A maior parte são pessoas que estão sozinhas perderam os empregos, têm dificuldades financeiras e vão pedir ajuda para tomar uma refeição”, explicou, sublinhando que “o conceito de sem-abrigo, de acordo com o plano nacional, engloba essas situações”.
Entretanto por cá, parece que o número dos sem abrigo não aumentou, mas aumentou o número de pessoas que encaixam neste conceito, mesmo que usufruam de qualquer telhado de zinco…
Mas faz-se alguma coisa:
Por cada refeição servida, são doados 50 cêntimos a uma instituição de apoio aos sem-abrigo.

A instituição CASA pretende avançar, a exemplo do que já sucede em Albufeira, “com assinalável sucesso”, para a gestão de uma cantina social, para reforçar a sua rede de apoio social, e os deputados do PSD eleitos pelo Algarve, Mendes Bota, Pedro Roque, Elsa Cordeiro e Cristóvão Norte assumiram o compromisso de “diligenciar junto do governo e da Câmara de Faro condições para que essa pretensão de largo alcance social possa vir a ser concretizada”.
Mais de 60 restaurantes de luxo vão tornar os seus preços acessíveis durante a Lisboa Restaurant Week, que começou no passado dia 22 e termina a 5 de outubro, para ajudar instituições a desenvolverem projectos para quem mais precisa.
Até comendo podemos ajudar os que não tem uma sopa para comer! Faça o sacrifício e coma, nos sítios certos…

Ecos da blogosfera – 28 Set.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nem a ocidente, nem a oriente há nada de novo!

O número de pobres na Rússia aumentou em 2.000.000 de pessoas no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, para 21.100.000, informou o escritório nacional de estatísticas russo, Rosstat em comunicado oficial. "A alta do número de pobres deve-se principalmente ao aumento acelerado do custo do cabaz de compras, valor pelo qual é calculado o nível mínimo de subsistência".
O salário mínimo vital no segundo trimestre de 2011 foi de 149.25 €, enquanto no mesmo período de 2010 foi de 129.40 €.
"O crescimento do salário mínimo mais o lento aumento do rendimento da população em 2011 deve refletir-se na percentagem de pobres, que este ano será de 13,1%" do total da população, de 141.000.000 de pessoas, declarou o Ministério da Economia russo.
Em 2010, 12,8% da população russa vivia abaixo do nível da pobreza, segundo o Rosstat. De acordo com a oposição, o número de pobres na Rússia é muito superior aos números oficiais, e seria de 30 a 40 milhões de pessoas.
E por não se falar de POBREZA…
Como se pode verificar, passado o 2010, o “Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social” e depois de todos os estudos realizados, depois de todas as análises rigorosas e depois de todas as medidas saneadoras prometidas, só ficaram as palavras gastas em sensibilização e alerta, enquanto na realidade a pobreza galopava, atropelando a classe média, que foi engrossando as bichas dos empobrecidos. A falsa boa vontade emerge sempre e a incompetência(?) dos operacionais acompanha a tragédia.
Apesar de os números serem o que são, ao tempo em que foram registados, o que temos(?), nos países mais ricos é isto:
Na Europa, 17% da população, cerca de 85.000.000 de pessoas vivem abaixo do limitar da pobreza;
Nos EUA, em 2009, eram 15,7% da população, cerca de 47.800.000 de pessoas;
Na Rússia, em 2011, são 13,1% da população, cerca de 21.100.000 de pessoas vive abaixo do nível da pobreza.
Mesmo tendo em conta que os cálculos para se chegar aos valores absolutos, que são diferentes para a Rússia, os EUA e a Europa, o que é comum a estas 3 zonas e que deve se registado como o produto relativo de todos os “esforços” e gastos, dos respetivos governantes, foi o AUMENTO da POBREZA. Assim, sim!
Os mesmos resultados serão fatidicamente iguais para os Objetivos do Milénio (salvo nos países emergentes?), já que o mesmo modelo e as soluções não serão revistas, se não forem alteradas para pior, com o álibi da crise.
A sorte é que os pobres não verão a crise agravada, porque é geracional…
O azar é que agora há uma nova classe, a dos empobrecidos …

Contramarés sem contrapé… 28 Set.

O Governo oferecerá um subsídio de 420 € por cada nova contratação. Caso seja oferecido ao trabalhador o salário mínimo (485 €), os custos da empresa com esse ordenado descem para 180 € - 65 € do salário e 115 € de contribuições para a Segurança Social. Se estiver desempregado há mais de um ano, a empresa fica também isenta de pagar os 115 € de TSU. Os números do INE apontam para a existência de 460.000 pessoas à procura trabalho há mais de 6 meses.

…Nobre povo, Nação valente e imortal!

Angela Merkel manifestou-se a favor de duras sanções contra países excessivamente endividados na Zona Euro. Caso esses países não respeitem os compromissos de estabilidade, tem de haver no futuro uma lei para os obrigar e, eventualmente, terão de prescindir de uma parte da sua soberania, defendeu.
A responsável máxima do executivo alemão mostrou-se a favor de uma alteração dos acordos da União Europeia de forma a permitir recorrer ao tribunal de justiça europeu contra esses países, sublinhando ainda que é preciso criar instrumentos para evitar o perigo de um país contagiar o outro. Depois de esses instrumentos terem sido instalados, deve ser possível que um país vá à falência, considerou.
Não costumo gastar muito tempo a pensar e a falar de quem não gosto, mas como há sempre exceções e esta Sra. Merkel me tira do sério, ia desancar na referida, quando encontrei a opinião do Daniel Oliveira, que não dizendo tudo que podia dizer, diz quase…
Ficam-me apenas umas dúvidas sobre a operacionalidade das medidas obscuramente brilhantes d’ELA, mas até parece que quer tomar conta dos países com sol para instalar aí os seus reformados, até estorricarem… Cala-te boca!
E aqui vai o artigo:
Angela Merkel, chanceler de um dos primeiros estados europeu a violar os limites do défice - problema rapidamente resolvido com adiamentos - propôs que os países que ultrapassem o défice e o endividamento público exigidos perdessem a sua soberania.
Mais: suspeita-se que a dívida alemã seja, ela mesma, muito superior ao que é confessado. Segundo o jornal "Handelsblatt", a maior parte das despesas previstas com reformados, doentes e pessoas dependentes não foram nos cálculos. O que quer dizer que a dívida alemã poderia vir a corresponder a 185% do PIB da Alemanha, quase igual à grega e muito superior à espanhola, italiana e portuguesa. Já não quero que a Alemanha perca a sua soberania. Basta-me que deixe de querer ter a nossa.
Acho que está então chegada a altura de pôr a chanceler no seu devido lugar. E explicar-lhe que estas declarações são um ato hostil contra aliados, que a coloca na perigosa posição de séria ameaça à independência dos Estados e ao direito internacional. A coisa resume-se de forma ainda mais direta: Angela Merkel é um perigo para a segurança e estabilidade dos países europeus. E é assim que deveria começar a ser tratada pelas instituições europeias e os membros da União.
Entretanto, temos de fazer uma escolha. E em qualquer delas a retórica imperial da senhora Merkel não cabe.
A primeira: os países europeus começam a preparar a desagregação da União Europeia, regressando às velhas nações, e a Alemanha voltará ao degredo de onde a Europa, solidária e complacente, a retirou, esquecendo os seus crimes passados. Sem qualquer possibilidade de, com o seu marco, competir com o dólar. Crescerá enquanto a galinha dos ovos de ouro do Leste render e, quando a festa acabar, fica reduzida à sua dimensão. Dimensão na qual, bem sabemos, sempre sentiu alguma claustrofobia.
A segunda: damos definitivamente o passo para uma Europa Federal. Com harmonização fiscal, orçamento europeu, obrigações da dívida europeias, moeda única e, claro está, união política. Um parlamento europeu com poderes soberanos, um senado com representação igual para cada Estado, um governo e uma Constituição. E nesse projeto europeu os países periféricos deixarão de ser tratados como um simples mercado, onde se comprou a destruição de toda a capacidade produtiva, se despejou os produtos e, quando já nada se podia fazer com eles, se atirou para o lixo. O euro deixará de ser um instrumento ao serviço da economia alemã. O Banco Central Europeu deixará de ser um representante das conveniências de Berlim. Ou seja, Angela Merkel, ou quem a substituir, terá de saber viver com os seus parceiros. Os mesmos que ajudaram a Alemanha - com compromissos políticos e cedências económicas - a reerguer-se e a reunificar -se.
Estas são as duas possibilidades da Europa: voltar atrás ou andar para a frente. Se ficar em cima da ponte que está a ruir as repercussões podem ser terríveis para as democracias europeias.
Só que antes disto, ao que tudo indica, a irresponsabilidade europeia deverá levar a Grécia a sair do euro. E se isso acontecer nós seremos os senhores que se seguem. Ou seja, para nós e para os gregos as ameaças criminosas da senhora Merkel valem pouco. Poderemos vir a recuperar, da pior forma, a nossa soberania: através da saída do euro. E não seria mau que, pelo menos, trabalhássemos nesse cenário. E nos preparássemos para ele. A esse assunto irei um destes dias.
Daniel Oliveira - “Antes pelo contrário”

Ecos da blogosfera – 27 Set.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Filosofar é: “Voar contra o vento” - II

Filosofar desde os primeiros anos
“Pipas”, de Juliana Duclós
Teria sentido então as crianças, nas escolas, limitarem-se a receber repasses de informações e aprenderem a reproduzir conhecimentos estáticos e acabados? Aprenderem concepções e verdades absolutas que engessam o processo de ação e reflexão diante do mundo e da sua própria existência? Nisto é que reside, em boa parte, a problemática, em todos os níveis, do ensino da filosofia: um repasse mecânico de teorias desarticuladas da realidade.
Rever esta perspectiva de ensinar uma filosofia estritamente conteudista, para um ensino filosófico notadamente crítico e metodologicamente articulado, é um desafio, pois a partir de uma aprendizagem filosófica temos a possibilidade de desenvolver nas crianças e jovens diferentes saberes. Como? Por meio de uma prática pautada na vivência social, cultural e política, contribuindo para o exercício crítico, criativo e criterioso de uma consciência cidadã.
Para buscar um ensino da Filosofia que ocupe o seu espaço e seja condizente com o momento histórico, é fundamental que o ensino filosófico parta do seu próprio existir e da sua contribuição histórica. Não podemos pensar um programa que contemple toda a história da Filosofia, bem como fica difícil visualizar um ensino filosófico só com temáticas soltas, sem um eixo, um fio condutor. Junto a isto, é fundamental também considerar a pluralidade que faz parte da própria essência da Filosofia e é expressa nas diversas correntes e linhas filosóficas.
Então, como deveria esse ensino acontecer? Partindo do conjunto de conceitos e concepções que os indivíduos apresentam, junto aos conteúdos filosóficos, buscando uma nova visão, via investigação e discussão. Assim, conseguir-se-iam subsídios para uma análise teórica e compreensão do quotidiano do aluno.
Um ensino filosófico no currículo precisa ser dialógico e dinâmico junto dos outros conteúdos. Um ensino filosófico de qualidade não se limita à interdisciplinaridade dos conteúdos ou da interação com a realidade, a experiência dos alunos, ou mesmo da definição da linha epistemológica do professor, ou ainda da estrutura curricular voltada para a história da Filosofia ou os temas atuais. É preciso levar em conta os procedimentos metodológicos adequados, os instrumentos e a visão de avaliação, condizentes com as aprendizagens filosóficas das crianças.
Onde poderemos chegar soltando os pensamentos?
Um ensino filosófico, com as crianças, os adolescentes e jovens, portanto, na educação infantil, no ensino básico e secundário, deve contribuir para a formação de uma consciência crítica, abrir o entendimento para as formas atuais de dominação e opressão que estão presentes em todas as relações sociais da vida diária, manifestas sob ideologias, convenções e alienações.
Deve-se aprender a pensar, e também a desenvolver um pensar filosófico, que se traduzem numa crítica constante à cultura dominante, às suas manifestações diárias, que levam a um pragmatismo reducionista da vida. Para nós, a premissa básica reside em reconhecer que todos os homens são filósofos, enquanto pensam e agem racionalmente, como dizia Gramsci, sendo papel peculiar da escola a formação para o aprimoramento constante desta racionalidade.
Portanto, abrir espaços para uma educação filosófica com as crianças, adolescentes e jovens é, acima de tudo, buscar um novo posicionamento diante da realidade social, ou seja, sair do senso comum e ir para a consciência crítica. Isso não está só a cargo do ensino da Filosofia, não será só ela que possibilitará ao aluno as mudanças de atitudes perante o mundo, que o fará agir como sujeito da sua história. Porém, é da sua essência e do seu fazer alcançar tais finalidades quando são aprendidas e vivenciadas na escola junto às demais disciplinas.
Entramos na ideia kantiana de aufklarung, do esclarecimento, da maioridade. A criança e o jovem devem aprender a pensar, isso significa sair da menoridade. Estarão sempre na menoridade quando não houver meios para pensar por conta própria, não forem desafiados a viver autonomamente. Menoridade é depender do outro para pensar.
Prof. Dr. Silvio Wonsovicz

Candeia que vai à frente apaga-se mais depressa…

Trabalhadores do setor público fazem greve de 24 horas na Grécia
Os protestos são realizados contra as medidas adicionais de austeridade do governo, exigidas pelos credores do país, antes de libertarem a próxima parcela de auxílio financeiro.
Milhares de trabalhadores do setor público da Grécia cruzaram os braços nesta segunda-feira (26), numa greve de 24 horas. A greve envolveu funcionários do metro, de autocarros da cidade e da região metropolitana. Os motoristas devem fazer uma paralisação de 6 horas ainda hoje e decidirão se fazem greve nos próximos dias, em que os taxistas e funcionários das finanças interromperão o trabalho na terça e na quarta-feira.
As duas principais centrais sindicais gregas - GSEE, do setor privado, e Adedy, do público - anunciaram uma greve geral do setor público para 5 de outubro e uma greve geral nacional para o dia 19 de outubro.
Pressionada pelos credores internacionais, a Grécia decidiu na semana passada implementar novos cortes em pensões, impor novos impostos para pessoas de baixo rendimento e deixar 30.000 funcionários públicos como reserva de trabalho este ano, com salários reduzidos. Cortes nos vencimentos do setor público e outras medidas também estão planeadas.
Na Grécia ainda se resiste à “inevitabilidade” do saque, da austeridade e dos cortes a “torto e a direito”, atingindo agora os “mais desfavorecidos”, pela mão de um governo de “esquerda” (talvez pragmático), apesar das poucas notícias que os nossos media vão transmitindo, mas não repetindo (como a necrologia, ou o futebol) e que por isso convém fazer eco, para estarmos avisados…
E pelos vistos, a luta continua!
Estudantes gregos invadem telejornal

Talvez folclore, mas talvez não…
Falando na capital de um país em que quase metade da população se diz contrária a garantir novos empréstimos à Grécia, o primeiro-ministro disse “não somos um país pobre, somos um país que tem sido mal governado”.
“Não estamos a pedir aplausos”, mas “precisamos de anos para fazer as grandes reformas de que necessitamos. Estamos simplesmente a pedir respeito pelo que já fizemos”.
Até parece que Papandreou está a impor-se, mas não deixa de se culpabilizar pela situação, ao dizer que a Grécia tem sido mal governada. Claro! E obviamente devia demitir-se e não pedir respeito por impor aos seus concidadãos tudo o que os leva a condições de indignidade e de desrespeito!
E ao dizer que a Grécia não é um país pobre, está a querer dizer que os pobres podem ser maltratados e ostracizados? Que raio de sentido social tem quem assim pensa e se acantona num partido, dito, socialista?
Tem horas em que é melhor estar calado, ou então falar, mas dizer coisa com coisa. O povo grego agradecer-lhe-ia, até porque a maioria dos gregos considera que as medidas de austeridade são injustas e não vão funcionar.

Contramarés sem contrapé… 27 Set.

Dos diversos sectores avaliados, a saúde é o que 91,2% dos portugueses  considera que deveria existir maior investimento.
"A maioria dos portugueses considera que se deve gastar mais em saúde  e aumentar o orçamento alocado ao sector, mas isto é exactamente o contrário  das atuais intenções do Ministério da Saúde", afirmou Paulo  Moreira, da Escola Nacional de Saúde Pública, que irá apresentar os resultados  do estudo.

Notícias arrepiantes, mas requentadas…

O Governo grego de Papandreou pode vir a aprovar ainda mais medidas de austeridade com o objetivo de evitar a falência do país.
Já ninguém deve saber ao certo o número de PECs produzidos pela Grécia (nem os gregos, nem a troika), o que os valoriza pela capacidade inventiva, mas desvaloriza quem lhes disse que o caminho da salvação passava por aí, exigindo mais austeridade em cima da austeridade, até à derrocada final…
O remédio está a matar o doente, o médico está a ver, mas insiste!
Como cá aconteceu, o que fará com que os governantes não desistam do poder, mesmo com a noção de estarem a assassinar o seu povo?  
Autoridades alemãs e francesas começaram a preparar, nos bastidores, um plano de três frentes devido aos crescentes temores de que a crise de dívidas na zona do euro esteja a fugir do controlo. O objetivo é fazer um "aceiro" (clareira aberta em florestas para evitar o avanço de incêndios) ao redor da Grécia, Portugal e Irlanda para evitar que a crise se espalhe para a Itália e Espanha, países considerados "grandes demais para salvar".
O G20 pressionou a eurozona para que os problemas sejam resolvidos antes que coloque o mundo todo em recessão e estabeleceu para si um prazo de 6 semanas para resolver a crise.
A notícia vem na imprensa brasileira, provavelmente porque cá não passava na “censura” e sujava o diploma de “bom aluno” que atribuímos a nós próprios…
Assim sendo, faltaria mês e meio (para quê?), tempo de sobra para quem anda à procura da solução (os PIIGS, a UE, os EUA e quase todo o resto do mundo) desde 2008, por causa dos americanos (que estão no G20) e ainda não a encontrou…
 A união monetária europeia não deverá durar por muito tempo se apenas os sintomas da crise, défices fiscais e o crescimento da dívida soberana daqueles países, forem tratados. Essa é a opinião do banco alemão Commerzbank.
Mais um banco (alemão) a fazer estudos (esperemos que não lhe aconteça como ao UBS) e prevendo isto, o nosso ministro kafkiano já tinha dito o mesmo, mas por outras palavras…
Mas a recapitalização dos bancos o que é que traz de novo aos países? Só garantias para os credores, que tem direito ao dinheiro (e tem que ter paciência), mas não à soberania desses países!
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, questionado se nenhum país vai abandonar o euro, respondeu: - "Exatamente".
Bateram na porta errada! Em vez de perguntarem à Sra. Merkel, com conhecimento ao Sr. Sarkozy…
E talvez seja verdade (Durão não mente), nenhum país irá abandonar o euro, porque vão ser expulsos e castigados (pagando as vacas ao dono!)…