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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Deitar os foguetes e apanhar as canas

“O bom e o mau ladrão”, de Joaquim Laurindo
O Capital Group, que é accionista de referência da S&P e da Moody’s, tem 19.500.000 € investidos em Obrigações do Tesouro a 10 anos.
É considerada a entidade mais poderosa do mundo a actuar nos mercados financeiros e talvez seja uma das mais discretas. A Capital Group é, através de uma das suas empresas, a Capital World Investors, a maior accionista da entidade que detém a agência de ‘rating' Standard & Poor's e tem uma participação de 11,02% na Moody's. Além disto, através de fundos de investimento, a Capital World Investors detém ainda milhões em dívida soberana, onde se incluem pelo menos 370.000.000 € em dívida de Irlanda, Portugal, Espanha, Grécia. Este valor pode ser superior, já que diz respeito apenas a dois fundos direccionados para o retalho de uma das 5 entidades do Capital Group.
Sabendo-se o poder de influência detido pelas agências de ‘rating', poderá levantar-se a questão de haver ou não um conflito de interesses, embora, naturalmente, um corte do ‘rating' de um país também fizesse mossa nos próprios investimentos da Capital World Investors, seguindo o mesmo raciocínio.
E pergunta o jornalista se se poderá levantar a questão de haver ou não um conflito de interesses.
Mas onde está a NOSSA lista de Valores, a Ética dos negócios e neste caso as fronteiras Deontológicas?
Há dúvidas, que são consentimentos encapotados.
Rating, nota de risco, classificação de risco, avaliação de risco, notação de risco ou notação financeira de risco, são notas representadas sob letras e sinais aritméticos, dadas a um país, pessoa ou empresa, por agências de classificação de risco, sobre a possibilidade deste país saldar suas dívidas.

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