11 de Agosto de 2009 | 138.278 visualizações
14 de Outubro de 2010 | 71.268 visualizações
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Paul Krugman, Economista e Prémio Nobel 2008 |
Hoje não dá para falar da nossa “economia”, fruto do choque e para não entrar em pânico.
Para entendermos(?) o nosso “destino” e a força do PODERIO a nível mundial, nada melhor do que ouvir quem sabe, que não consta que seja de esquerda, que conhece da poda e pode fazer emergir as razões do nosso desassossego.
Paralelismos…Foto
Ainda não aprovado…
Só para não deixar em branco, nem deixar esquecer:
1 – E há quem pense que este PS é de esquerda e quem não pense que seja neoliberal;
2 – E há quem pense, que a crise é do País e que os sacrifícios são o salvar, mas recapitalizar a Banca, é empresta(da)r-lhes dinheiro dos Fundos Públicos (vale a pena chorar…);
3 – Até nos Bancos há uns que são mais abençoados que outros…
Assim, este PSD de Pedro Passos Coelho já pode aprovar este OE, que é um bom início e o resto fará ele, se lá chegar e chega (só não se sabe é o ano).
Conclusão: O Subsídio de Natal, não é um subsídio, mas sim o retorno do salário referente ao trabalho realizado e retido durante o ano.
Bom seria, que o “13º mês” fosse dividido por 12 (meses) e o 1/12 fosse acrescentado ao salário mensal e seria a melhor forma de acabar com a “regalia” e as ameaças.
Pensado e dito, já eu o tenho feito, aqui e em outros fóruns, mas ninguém me liga.
Por isso é bom que alguém que se faz ouvir, denuncie estas evidências, embora não tenha referido que esses ex-ministros, ainda trabalham no sistema e são a estrutura do mesmo, ao serviço da Banca, de Administrações Públicas, Privadas e Público/Privadas (sem falar no envolvimento político-partidário).
Só faltou falar nos Banqueiros, a quem têm dado o mesmo papel, pelo mesmo preço.
Nunca se viu nas TVs, tanto Economista e Banqueiro por metro quadrado e todos a repetir a “cassete” em defesa dos seus interesses, que são os interesses da Nação, obviamente…
Quem lê e ouve especialistas desta matéria, fica com a noção exacta de que há divergências / contradições, entre os cientistas e os “outros”, deixando-nos com a pulga atrás da orelha, porque os primeiros é que devem ter razão.
Por outro lado, verificamos que para além do negócio das empresas e países poluidores, a área do AMBIENTE, hoje em dia é das mais emergentes, economicamente falando e quase toda a gente vai atrás. Mesmo sabendo que sou heterodoxo na aceitação dos novos comportamentos verdes, faz-me impressão pagarmos para a recolha do lixo, transportarmos o lixo para os contentores (antes passavam pelas nossas casas e não havia prejuízo) e separarmos o mesmo lixo (que antes era separado por pessoas, criando emprego) para benefício de quem? Faz-me lembrar o negócio das bombas de gasolina, em que antes havia quem nos fornecesse o combustível, serviço incluído no preço. Agora, somos empregados dessas bombas e não nos fazem descontos, com base nos dos salários que deixaram de pagar, a quem, ainda por cima, nos chamava de Sr. Engenheiro.
Para não dizerem que sou eu a falar, passo a palavra a Jeffrey Sachs, que denuncia “a brutal e destrutiva campanha contra a ciência climática por parte das grandes companhias petrolíferas e outros grandes interesses corporativos, que aparentemente pretendem criar uma atmosfera de ignorância e confusão”, mas “acusações absurdas podem ter o apoio da opinião pública se forem apresentadas num formato inteligente e bem financiado” e Obama devia apresentar um plano coerente ao povo americano e acrescento eu, aos cidadãos de todo o Mundo.
Falta informar, que os chamados países emergentes, também são emergentes na deterioração do clima, na proporção directa do aumento da riqueza desses países e não só no clima…
A propósito, onde anda o AL Gore? Depois do Prémio Nobel da Paz, por defender o Ambiente, tinha a obrigação de recomeçar e com mais empenho, a campanha que mundializou.
Leiam os dois links para melhor entenderem a profundidade da análise que o Venerável fez à vida dos europeus e perceberem porque o Professor se esqueceu de incluir os Direitos dos Trabalhadores.
Pode ser que o Relatório diga mais que a notícia, já que esta não apresenta argumentos, nem factos, nem dados, para reforçar ou justificar o desenvolvimento da Tese. Pode-se dizer, que tal como é apresentada, não passa de mera publicidade, enganosa até e diria mais, é desastrosa.
Qual é a relação entre o telemóvel e a eliminação da miséria? Por oferecer algum emprego? E o fabrico de papel higiénico, ou outro produto qualquer não tem o mesmo efeito? Até o armamento!
Pelo contrário, o telemóvel, hoje, cria mais pobreza do que se pode imaginar. Desde o surgimento do dito aparelho e sem lhe retirar as vantagens para quem as tem, a grande maioria das pessoas decuplicou as despesas mensais. Prova disto são os montantes astronómicos ganhos pelas operadoras, que ao contrário do que pensamos, são cerca de 3 vezes superiores aos da Banca. Como prova, vejam os seguintes números, registados às 13H06, hoje, 15 de Outubro de 2010:
Lucros da Banca (valor monetário dos lucros da Banca em Portugal até este momento): 2.126.746.796 €. Portugal em Números
Proveitos das Operadoras (proveito monetário das operadoras telefónicas em Portugal até este momento: 6.695.318.178 €. Portugal em Números
Podemo-nos interrogar como pode o telemóvel criar riqueza, se os gastos são deste montante, embora se tenha que descontar o uso da Internet. Podemo-nos perguntar até, porque é que o Governo não taxa mais sobre as telecomunicações, se é a actividade que maiores proveitos apresenta.
Concluindo, parece repetir-se a novela da Gripe A, desta vez com efeitos secundários na saúde económica das famílias (mais pobres) e grandes lucros para quem os faz, os vende e os interliga e mais uma vez com a mesma proveniência.
É muito Relatório, com que nos ralam as ideias…
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Se a coisa está má, de que, ou de quem se riem? |
1 – O Governo vem dizer, claramente, que a economia vai piorar e o desemprego aumentar, depois de ter dito o contrário, contrariando o óbvio.
É verdade de La Palisse que depois de descer (quanto mais melhor) só depois é que pode subir. Então para que serve o Governo?
E se a coisa está feia, estão a rir-se de quê, ou de quem?
2 – Os Banqueiros vêm dizer, claramente, que vai haver ricochete na dívida da Banca e que há um ano têm dificuldades em obter empréstimos.
Estou farto de dizer que a crise é da Banca e não do Povo e confirma-se.
Se eles estão confiantes, nós temos que estar preocupados e não só…
3 - A crise, que pode bem acontecer, nada tem a ver com o orçamento, em bom rigor, a questão nem sequer é política, é muito simplesmente do âmbito da politiquice.
1 - Um bom exemplo do que pode fazer a UE na área da coesão económica, social e territorial, em termos de solidariedade e sem solidariedade não há União, nem vale a pena o projecto Europeu;
2 – No Orçamento da União Europeia e dos respectivos Países-membros é preciso ter em conta onde se justificam as despesas e naturalmente a necessidade de cortes cegos, prejudicando os cidadãos e os seus direitos;
3 - Os mercados financeiros, terão uma regulamentação apertada, com um esforço coordenado europeu e mais apto a verificar certos movimentos de capitais, certas disfuncionalidades nas instituições que são transnacionais.
Pela importância das medidas, inverteria a ordem das mesmas, já que com as últimas, a regulamentação e a fiscalização, se dificultaria o “far west” financeiro, as fugas aos impostos em massa, a opacidade dos especuladores, a concentração do capital, a redução das desigualdades e seria devolvido o poder à Política, devolvendo-o simultaneamente ao cidadão europeu e aos de todos os países “livres”.
O pior é que as promessas são promessas e ontem, por acaso foi o dia 13 de Outubro, sem milagres… Oremos irmãos.
Pondo de lado, porque não é preciso, qualquer manual sobre políticas de Esquerda ou de Direita, esta análise vinda de um “Bloquista”, não deixa de ser lúcida, isenta de vírus partidário e um retrato a cores da realidade a preto e branco.
Mesmo pecando por omissão, assino por baixo, claro!