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terça-feira, 28 de setembro de 2010

O POVO unido? JAMAIS! Será vencido!

Recomendações da OCDE: veja as reacções dos partidos
Sheriff de Nottingham
Portugal precisa de apertar ainda mais o cinto. A OCDE recomendou esta segunda-feira uma subida do IVA e do IMI , para garantir uma consolidação orçamental «credível» e que restabeleça a confiança dos consumidores. E este percurso tem paragem obrigatória ainda no congelamento dos salários da função pública como medida de correcção do défice e de encorajamento à moderação salarial no sector privado. Os partidos da oposição já começaram a reagir às sugestões da organização.
BE diz que aceitar sugestões daquele organismo internacional «seria deitar gasolina no fogo». PCP concorda e denuncia «articulação» entre OCDE e Governo. CDS defende que solução passa primeiro pela despesa.
PSD admite necessidade de novas medidas de combate ao défice, mas continua contra aumento de impostos
João Proença diz que «aumento da receita permite uma política mais justa» do que o corte da despesa.
António Saraiva não quis comentar directamente as propostas, mas sublinhou que, quaisquer que sejam as medidas a tomar, «enquanto não cortarmos na despesa, é quase insustentável. Só os juros (já nem falo no endividamento) nos comem uma fatia considerável daquilo que é produzido. O Estado social tem de ser sustentável, sob pena de perdermos o Estado Social, e cada vez é menos sustentável».
A CGTP não admite "qualquer cedência" relativamente ao Salário Mínimo Nacional (SMN), enquanto a UGT diz estar empenhada num acordo sobre a matéria.
O líder do PSD vai reunir-se terça-feira com 20 economistas para discutir a actual situação económica, orçamental e política do país, entre os convocados estão nomes como Mira Amaral, Abel Mateus, João Salgueiro, João Duque, António Nogueira Leite e Medina Carreira.
O economista refere o aumento do IVA como contrapartida de uma redução das contribuições para a Segurança Social, mas alerta para a necessidade de não aumentar, por outro lado, os salários.
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) defende que a fixação do salário mínimo nos 500 euros deve ser adiada. Actualmente o salário mínimo nacional é de 475 euros.
O ministro considera que o relatório que a OCDE veio a Portugal apresentar consiste num «importante contributo para políticas» a seguir pelo país nos próximos anos.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, quer que os países endividados sejam alvos de sanções duras, como a suspensão de fundos comunitários e até perda temporária de direito de voto na União Europeia.
Ameaçaram-nos com o FMI, depois disseram-nos que vinha um Comissário da EU dar conselhos e afinal veio a OCDE, com a mesma receita que qualquer outras das instituições mencionadas “aconselharia” e até o “primo rico” alemão, veio com ameaças, como se já não nos chegasse o Silva Lopes (que tem várias reformas) sempre a dizer para cortar nos salários (não nas reformas).
Sobre os impostos, parece, repito, parece que estão todos de acordo e sobre o corte (para já congelamento) dos salários, não se fala muito, mas lá chegaremos. MAS SÓ OS DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS! Porque “Este momento exige de TODOS NÓS o nosso melhor”! Os patrões (dos funcionários privados) aproveitam e recusam o aumento do ordenado mínimo em 2011 (o lucro fica para eles), a CGTP contesta e a UGT assobia para o lado.
Quem nos vai safar, vão ser os 20 ECONOMISTAS, que nos meteram na lama (não devo usar palavra mais vernácula) porque muitos deles são ex-Ministros da Economia e devem ter aproveitado as Novas Oportunidades, na formação durante toda a vida e conhecerem novas receitas…
E não se pode reagir a esta incompetência, a estas ingerências e ao maquievelismo de alguns opinadores, porque quem reage é reaccionário, que não é coisa deste tempo. Até me lembrei daquela: “O Povo Unido, Jamais Será Vencido!” E é verdade, como mostra a história… mas só se mudarmos a pontuação: “O povo unido? Jamais! Será vencido!”

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