Em discurso realizado na inauguração da primeira fábrica de plástico ecológico do país, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que os países industrializados "ditam regras" na luta contra a mudança climática, mas não fazem o suficiente na defesa do meio ambiente e explicou-se: "Enquanto eles falam, ditam regras, nós aqui no Brasil falamos menos e fazemos mais".
Lula afirmou que seu país está "de braços abertos" para estreitar a cooperação internacional e contribuir na redução de emissões de gases de efeito estufa.
A fábrica, localizada em Triunfo, no Rio Grande do Sul, que funcionará com tecnologia criada pela Braskem, produzirá embalagens plásticas a partir de etanol da cana-de-açúcar, em substituição do petróleo.
O Presidente lembrou que, na Cimeira de Copenhaga, o Brasil mostrou-se disposto a reduzir o desmatamento da Amazónia em 80% e os gases de efeito estufa em 39% até 2020.
E é que tem razão!
Se não houver terramoto, a candidata presidencial de Lula já está eleita, mas Lula segue com particular atenção a votação em São Paulo, o mais populoso e rico estado brasileiro, que foi a sede histórica do crescimento do seu PT e onde ele próprio nasceu como político.
É significativo que neste estado tão importante para Lula o PT esteja formalmente ligado à candidatura do palhaço Tiririca. Este cidadão, Francisco Everardo Silva, palhaço de profissão, é candidato a Deputado Federal pelo Partido da República (PR), numa coligação em que está também o PT (e o Partido Comunista do Brasil, entre outros). Tiririca ficou famoso pelos seus slogans ("Vote Tiririca, pior não fica"). Ontem, a revista Época garantia que ele não sabia ler nem escrever.
Segundo as sondagens, Tiririca será o deputado brasileiro mais votado. Esse facto transforma numa fraude, já que pelo sistema eleitoral brasileiro, as sobras de votos em Tiririca vão para os seus parceiros da lista. Isto é, as brincadeiras do palhaço são uma forma de pescar votos incautos, arrastando a eleição dos seus companheiros, incluindo os candidatos do PT.
A tradição eleitoral e o palhaço (sem graça) da ilusão.
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