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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Há regimes militares à civil e regimes civis à militar…

Daniel Bessa considera que Portugal "mudou de regime" anteontem à noite com as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo e que também acabaram "alguns tabus." Na 19.ª sessão dos Encontros Millennium BCP, o economista disse que temos que mudar de vida.
A partir de agora, "só pode haver boas notícias", tranquilizou, destacando a descida dos juros da dívida portuguesa ontem.
No entanto, o economista considerou que a nossa economia não vai escapar a uma recessão em 2011, enquanto o défice deverá agravar-se.
Daniel Bessa, Economista e ex-Ministro do PS, nuns “Encontros Millennium BCP” disse o que tinha que dizer, mesmo reconhecendo-lhe honestidade profissional e coerência política.
E disse, que mudamos de regime, porque o Poder Político deixou-se subordinar ao Poder Financeiro, Bancário e Económico, que é um dos sinais da crise, ou a própria crise.
E como falava numa conferência organizada por uma instituição bancária, a análise não poderia ser sobre a injustiça de serem os Funcionários Públicos, a contribuírem para a manutenção dos Bancos e a sua sobrevivência, e esqueceu-se que foi (ainda será?) Socialista. Pragmatismo qb.
E acrescentou, que agora só boas notícias (esqueceu-se de dizer, “para o sector bancário), porque quando se bate no fundo, ou se morre, ou se vem ao de cima. Elementar…
Mas, fugindo-lhe a boca para a verdade, remata, como Economista que é, que a nossa economia não vai escapar a uma recessão em 2011 (os bancos safam-se), e que o défice deverá agravar-se (e o Zé continuará a pagar).
Então de que servirá o assalto aos bolsos dos funcionários públicos, que servirá para encher os cofres dos Bancos, se o País vai ficar pior?
Arre burros (nós)!
 Regime político, na ciência política, é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo.
Tais instituições políticas têm por objectivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que detêm o poder político (autoridade) e os demais membros da sociedade (administrados).

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