O governo da Grécia chegou a um acordo com os bancos comerciais do país, que receberam garantias estatais de € 55.000.000.000, segundo o qual agora vão injectar € 25.000.000.000 (US$ 33.600.000.000) na economia. "Nós alcançamos um acordo de liquidez com os bancos para fornecimento de € 25 mil milhões ao mercado na forma de empréstimos", afirmou o Ministro de Finanças, depois de uma reunião com o Presidente da Federação de Bancos Gregos.
Os bancos da Grécia receberam garantias estatais de € 30.000.000.000 do governo anterior do país, em 2009, bem como € 25.000.000.000 adicionais da actual administração. Papaconstantinou vem pedindo que os bancos da Grécia dêem suporte à indústria grega enquanto o país tenta lidar com uma forte desaceleração da economia, que deverá ter contracção de 4% neste ano.
O presidente da Federação de Bancos Gregos, prometeu ajudar na revitalização dos mercados na Grécia, que estão a sofrer com a falta de liquidez. O crédito disponibilizado a companhias e indivíduos gregos caiu € 1.200.000.000 em Agosto, em comparação com Julho, de acordo com os dados mais recentes.
Ontem a agência de classificação de risco Moody's afirmou que manteve a perspectiva negativa para o sector bancário grego, mas o Ministro de Finanças insistiu esta terça-feira que o sector "está sólido e robusto, o que foi confirmado pelos recentes testes de stress europeus". As informações são da Dow Jones.
E o que está a acontecer na Grécia, é a repetição da garantia de empréstimos aos Bancos, com o dinheiro dos impostos dos contribuintes, que são os mais pobres da pirâmide sócio-económica e o elo mais fraco da “cadeia” em que estamos amarrados.
Pelas piores razões, Portugal continua sob os holofotes internacionais. Quatro reputados economistas europeus, com o apoio de figuras como Jacques Delors ou Romano Prodi, antigos presidentes da Comissão Europeia, vêm agora apelar para que os países em dificuldades, como Portugal ou a Irlanda, acedam o quanto antes ao recém-criado fundo de ajuda europeu. O que implica, tal como aconteceu com a Grécia, a sujeição às regras do FMI.
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