O Ministério da Educação está a tentar combater a falta de auxiliares e assistentes de educação que têm impedido algumas escolas de abrirem as portas no início deste ano lectivo.
Desde o início deste mês já abriu vários concursos para mais de 100 vagas, oferecendo trabalho nas escolas a pessoal não docente, em regime part-time, onde os colocados vão trabalhar entre 3 a 4 horas, a receber 3€ por hora.
No dia 10 de Setembro foi publicado em "Diário da República" a informação da abertura do concurso, neste sistema, de 35 vagas para o Agrupamento de Escolas Boa Água, na Quinta do Conde, para "vigilância, limpeza, arrumação".
As três escolas deste agrupamento apenas contavam com três funcionários para garantir a segurança e o bem-estar de cerca de 800 alunos, que tinham o primeiro dia de aulas marcado para a última quinta-feira.
Mais 154 vagas em 3 dias
Segunda-feira foi divulgada a abertura de mais 75 lugares em estabelecimentos escolares em todo o país, neste mesmo sistema laboral que o ME promove.
Ontem, foi conhecido mais um concurso para 46 vagas em 9 escolas ou agrupamentos em todo o país.
O "Diário da República publica hoje novos concursos para as mesmas funções, mas o número de vagas volta a descer. São mais 33 vagas totalizando, desde o início da semana, 154 vagas de trabalho temporário.
Cada concurso oferece um horário entre 3 a 4 horas, mas todos são remunerados a 3€ por hora.
A falta de auxiliares e assistentes de educação tem sido denunciada desde o início do ano lectivo por Associações de Pais, Sindicatos, Professores e Autarquias. Terão sido os cortes orçamentais a principal razão para a não renovação dos vínculos dos funcionários das escolas, que terminaram em Agosto deste ano.
Agora, os contratos temporários, a 3€ à hora, parecem serem a solução do ME para contornar a falta de auxiliares nas escolas de Portugal.
O único comentário que me sai é: “Viva a fartura, que a fome ninguém a atura!”.Ainda vamos à bancarrota e lá se vai o “estado social”… porque na china ainda pagam menos por dia e demos “Graças a Deus que vivemos num Continente civilizado e humanista, em que o homem é o centro de atenção dos seus representantes democráticos.
E vamos lá a emendar a língua! Não é Auxiliares de Educação, agora (mesmo ganhando menos) chamam-se “Agentes Operacionais”!E quando agendei a notícia, estava longe de imaginar que a "peste" se ia alastrar por todos os Funcionários Públicos, mas temos tempo de ir falando, desopilando...
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