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domingo, 26 de setembro de 2010

Definição amacacada, ou uma prova do darwinismo?

Como se forma um Paradigma (Modelo, Padrão, Exemplo a ser seguido)
Um grupo de cientistas colocou 5 macacos numa gaiola, e no meio, uma escada com bananas em cima.
Cada vez que um dos macacos começava a subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os outros macacos.
Passado certo tempo, de cada vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida da escada, os demais espancavam-no (para evitar o banho de água gelada).
Obviamente, após uns tempos, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da fome.
Os cientistas decidiram então substituir 1 dos macacos. A primeira coisa que o novo macaco fez foi tentar subir a escada e imediatamente os 4 mais antigos começaram a espancá-lo.
Após várias tareias, o novo membro da comunidade aprendeu a nunca subir a escada, embora não soubesse porquê.
Um 2º macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o 1º. O 1º macaco que tinha sido substituído participou juntamente com os outros, no espancamento. Um 3º macaco foi trocado e o espancamento repetiu-se. O 4º e o 5º macaco foram também trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se as tareias aos novatos quando das suas tentativas para subir a escada.
No fim da experiência sobrou um grupo de 5 macacos que, embora nunca tenham recebido um banho de água gelada, continuavam a espancar qualquer macaco que tentasse subir a escada, para apanhar as bananas.
Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir a escada ... aposto que a resposta seria: “Isto faz parte dos nossos costumes, é a maneira como as coisas devem ser feitas, é uma tradição antiga e que tem que ser mantida.”
Será que o método pavloviano também resulta com os seres racionais e nunca nos perguntamos por que continuamos a fazer o que fazemos, a pensar como pensamos ou se existem outras formas de viver e de agir – nos mais diversos domínios?
Os nossos condicionamentos podem não ser feitos com chuveiradas ou com pancada (às vezes é), mas os resultados são estranhamente semelhantes!
Dá que pensar!
Como dizia Mário Quintana:
“O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido o nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser o nosso futuro.”
Foto - A “fábula” veio por mail

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