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domingo, 26 de setembro de 2010

«Comissão Barroso II» fará tanto como «Comissão Barroso I»

A “Agenda Digital”, lançada este ano pela Comissão Europeia, é uma das principais «bandeiras» da «Estratégia Europa 2020», esperando Bruxelas que uma optimização das tecnologias da informação e das comunicações (TIC) ajude a relançar a economia europeia, sendo um plano de acção a ser desenvolvido ao longo dos próximos 10 anos e que define sete domínios prioritários:
1 - Criar um mercado único digital;
2 - Melhorar as condições gerais de interoperabilidade entre produtos e serviços TIC;
3 - Aumentar a confiança na Internet e a sua segurança;
4 - Garantir a oferta de acesso muito mais rápido à Internet;
5 - Incentivar o investimento em investigação e desenvolvimento;
6 - Melhorar a literacia, as qualificações e a inclusão digitais e
7 - Aplicar as TIC na resposta aos desafios sociais, nomeadamente as alterações climáticas, o aumento dos custos dos cuidados de saúde e o envelhecimento demográfico.
Não pondo em questão os avanços e benefícios que as TIC, como ferramentas de trabalho deram à humanidade, ressalve-se que neste plano, os beneficiários directos serão os industriais da informática e serviços relacionados, assim como os empreendedores de produtos e serviços baseados nas TIC.
Por outro lado, 10 anos é muito tempo para se fazer apostas num plano de TIC, que terá que ser revisto intermitentemente, conforme as inovações rápidas que se acontecerão nesta área.
Finalmente, apesar da qualidade e rapidez de resposta que as TIC permitirão aos seus utilizadores, é um facto que ninguém sublinha, quanto mais TIC mais desemprego, pela substituição de muita mão-de-obra, por pouca "mão-no-rato". Talvez por isso, nem uma vez o homem é referido na Agenda,
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A Comissão Europeia disse ontem que espera que o Orçamento do Estado para 2011 (OE 2011) inclua "medidas concretas adicionais" de redução do défice orçamental e de controlo da despesa. 
Actualizado às 17H15

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