CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP foram os primeiros a reagir aos dados revelados pelo INE, de que o défice português ficou em 8,6% em 2010, muito acima dos 7,3% previstos pelo Governo.
Do lado dos democratas-cristãos, a deputada Assunção Cristas questionou os números da dívida pública: “Aquilo que estava previsto de dívida era de 82% do PIB e passa agora para 92% do PIB, e em 2011 passa de 87,9% para 97% por cento do PIB. Sobre este aspecto era [também] bom que o Governo se explicasse”.
Já sobre as explicações do ministro Teixeira dos Santos, considerou serem “muito parcas e incompletas”. “Pode ter alguma razão quando diz que há operações que terão um só impacto, o caso do BPN. Mas no caso das empresas públicas não tem razão e tem que explicar”, acrescentou.
Pelo PCP, Honório Novo lembrou que os comunistas foram os únicos a rejeitarem a nacionalização do BPN: “Ainda bem que, o PCP foi o único partido que decidiu em boa hora, em 2008, rejeitar esta nacionalização do BPN. Todos os outros ou votaram a favor, ou viabilizaram a nacionalização do BPN, que agora o povo português está a pagar ao sabor de 1.800 milhões de euros. E estou seguro que não está a pagá-lo todo”.
“O buraco financeiro do BPN saiu dos cofres do Estado e é evidente que deve ser refletido nas próprias contas, se isso não acontecesse estaríamos aqui no jogo do ‘faz de conta’, que é muito característico do atual Governo”, acrescentou.
O deputado disse, depois, esperar mais “surpresas”, “porque, como o próprio Governo admitiu no PEC 4, o Executivo prevê novas injecções de capital no sistema bancário com vista à sua consolidação”.
No fim da história, a moral é a seguinte: QUEM PAGA É O CONTRIBUINTE!
Quando aparece alguém, não com coragem, mas com o discernimento e honestidade política, para por os Bancos e os respectivos accionistas a limparem (pagarem) a bosta (as dívidas) que fizeram? Isto já não é política, nem Mercados, é sodomia.
E acho graça que os próprios deputados, só agora, ficaram “convencidos” de que quem pagou a factura do BPN e do BPP foram os portugueses e que o PEC 4 (que há de ter a sua ressurreição, depois da Páscoa) era para pagar mais dívidas do mesmo, numa continuidade de processos indecentes e imperdoáveis. E o ministro das finanças ainda teve o arrojo de reafirmar no Parlamento que, se fosse preciso colocar mais dinheiro do Estado na banca, voltaria a fazê-lo…
E mais! De onde vieram os mais de 2 mil milhões de euros com que entramos para a ajuda à Grécia (para pagar as dívidas dos bancos que também não são “nossos”)? E com quanto entramos para a “ajuda” à Irlanda? E de onde vieram os mil milhões de euros dos submarinos (um veio avariado e o segundo nem veio ainda)? Não havendo “saco azul” só pode ter saído das verbas do OE. Os parlamentares também andam muito distraídos! E nós é que (lhes) pagamos?
Basta! Pum!
A propósito da ameaça de bancarrota:
ResponderEliminar- O conselheiro de Estado e professor de Economia, Vítor Bento: «A conclusão adicional a que eu tenho vindo a chegar, não necessariamente com grande satisfação, é que outra actuação não teria sido possível, no quadro democrático. Qualquer narrativa diferente teria sido rejeitada eleitoralmente, como aliás foi»
DITO DE OUTRA FORMA: O país está à mercê da bandalheira: "vamos curtir... e quem vier a seguir que pague..."
MAIS: a bandalheira parece não conhecer limites - A SUBMISSÃO MORAL DAS MULHERES PERANTE OS ISLÂMICOS!
- De facto: criticam a repressão dos Direitos das mulheres... mas depois avançam em direcção ao cúmulo da bandalheira: «vamos aproveitar a boa 'produção demográfica' daqueles gajos que reprimem os direitos mulheres (leia-se os Islâmicos) para baixar os custos de renovação demográfica [nota: fica caríssimo pagar os custos de renovação demográfica: incentivos monetários à natalidade, despesas com a fertilidade dos casais, despesas com a gravidez das mulheres, despesas em Saúde e Educação até à idade adulta, etc...] e resolver assim o problema demográfico que existe na Europa».
---»»» Concluindo e resumindo: Antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência... e... SEPARATISMO-50-50!
Muito bem dito.
ResponderEliminarBASTA! PUM!!!!!!
pvnam
ResponderEliminarA propósito da ameaça... na verdade é só ameaças e até parece que as empresas (privadas) de rating estão a querer dizer: segurem-me se não eu bato-lhes...
Quanto a Vitor Bento, bem como a todos os Conselheiros de Estado, não acho correto que andem cá fora a dar opiniões. Se as tem, que as deem no Conselho de Estado, ou ao PR.
Quanto à demografia, claro que os europeus só estão interessados em imigrantes quando precisam deles, venham de onde vierem, de preferência lavadinhos e descartam-nos com políticas de extrema direita quando não forem precisos. A hipocrisia existe em tudo que toca a política.
Separatismo da Europa? Eu penso que seria o melhor e há muito boa gente a pensar o mesmo...
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Elisabete
ResponderEliminarPodia ser. Basta! Pim!
Pum ou Pim ou oque quer que seja...Se eu pudesse ia aos focinhos desta gente, carago!
ResponderEliminarmaria
ResponderEliminarAmanhã já ponho uns nomes sonantes, para além dos mais badalados. O BPN foi e está a ser o nosso calvário e os filhos da Pluta andam por aí...
Pois podia. Não me lembrei. Mas até pode ser Pim! Pam! Pum! Mas o melhor, que me perdoe o Almada Negreiros, é BASTA, Carago! Assim mesmo, à Porto.
ResponderEliminarElisabete
ResponderEliminarO Almada perdoa, até porque é muito mal tratado pela nossa cultura...