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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não há dinheiro, mas há ideias. Moralidade nenhuma!

O grau de falta de informação sobre o estado real das finanças públicas é "inadmissível", acusa Vítor Bento, um dos vice-presidentes do Fórum para a Competitividade e defensor da criação de agências independentes.
O economista Vítor Bento, presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), não encontra na proposta de Orçamento do Estado para 2011 medidas que ataquem o que considera ser o principal problema da economia: o crescimento.
Precisamos de aumentar a competitividade. Não tendo moeda, podemos simular os efeitos de uma desvalorização. E uma das formas é baixar os custos laborais sem tocar nos salários, como fez a Alemanha e como a OCDE recomenda: é baixar as contribuições sociais das empresas em função do trabalho, compensando a receita do Estado com outros impostos, ou seja, seria reduzir a taxa social única e aumentar o IVA.
Os subsídios de férias e de Natal também estarão sujeitos ao corte entre 3,5 e 10 por cento, desde que tenham um valor superior a 1500 euros.
Mais um economista que discorda das medidas propostas pelo Governo e acentua que a baixa de salários não resolve o problema e um outro economista e Ministro das Finanças, que quer sacar mais aos Funcionários Públicos, nos chamados Subsídios (de férias e de Natal), porque na sua visão, foram os Funcionários Públicos que geraram a crise.
Se toda a gente diz (agora) que quem endividou mais o país foram os Privados, porque é que eles estão isentos de pagar os calotes que fizeram e o Público é que se sacrifica? Quando dizem (tanta gente minimamente inteligente e bem formada em Matemática) que vamos TODOS pagar a Crise, EQUITATIVAMENTE, estarão a ter em conta que o Público vai ter cortes salariais e aumentos de impostos e que os Privados só têm o aumento de impostos? Para ser equitativa, bastava o aumento de impostos para todos (Público e Privado) e proporcionalmente aos ganhos respectivos. Alguém pode explicar, porque é que um Funcionário Público, por o ser, vai perder, por exemplo, 200 €/mês e o Sr. Ricardo Salgado (por exemplo) não paga nada? Onde está a moralidade?
Entretanto:
Como se fosse preciso ser bruxo para se saber que o PSD se vai abster, uma vez que algumas medidas impopulares já foram tomadas e da “redução do Estado” através do Sector Público, tratará PPC, se chegar ao poder.
Estamos a ficar sem alternativas e só fica a alternância, que é o mesmo que dizer que já somos um regime de “2 Partidos Únicos”. Nem é original, até porque são fotocópias

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