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domingo, 17 de outubro de 2010

A Fé e a Esperança de um Governo, sem Caridade

O ministro das Finanças afirmou hoje que a “Estradas de Portugal” apresentou um «saldo bem mais negativo» do que o esperado pelo Executivo este ano, em parte devido à falta da cobrança de portagens e pelo cancelamento da concessão centro.
"A parte remanescente da receita [retirando o destinado a cobrir despesa dos submarinos] que resultará da transferência do fundo de pensões da PT para a Caixa Geral de Aposentações vai contribuir com certeza para cobrir algumas insuficiências de execução fiscal, que tem a ver com a quebra que registamos com as receitas não fiscais, na ordem dos 500 milhões de euros, em relação ao que foi previsto no ano passado", afirmou o governante.
Apesar do contributo negativo da procura interna, a beneficiar o crescimento económico deverá estar o aumento esperado de 7,3% das exportações e uma queda de 1,7% das importações.
Os restantes indicadores deverão dar um contributo negativo para a evolução do produto no próximo ano.
1 – Não esperavam saldo tão negativo, em parte por não cobrarem SCUT (já pagas);
2 – Transferindo o Fundo de Pensões da PT, a “receita” é para pagar submarinos e tapar o buraco da EP, que teve uma quebra não prevista (com despesas futuras previstas);
3 – O Governo espera um crescimento de 0,2%, espera um aumento das exportações e uma queda das importações e tem a certeza de que outros indicadores vão diminuir o produto (se não se enganar, que é outra certeza).
São apenas 3 itens, mas podiam ser tantos quantos a nossa paciência pudesse procurar…
Parafraseando PP, só resta dizer que o Governo (o Ministro das Finanças) não prevê, ilude, tem azar nas previsões e a esperança que diz que tem, desespera-nos.
Não sei se é o Governo que tem um povo que desmerece, ou se é o povo que tem o Governo que merece.
Haja caridade.

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