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sábado, 23 de outubro de 2010

Virou-se o feiticeiro contra o feitiço?

Maioria do Senado francês quando votava
Governo teve de recorrer a "procedimentos especiais" para forçar aprovação. Acção policial contra bloqueios gerou tumultos em Paris.
Com 177 votos a favor e 153 contra, confirma-se o aumento da idade mínima de reforma dos 60 para os 62 anos e o direito à pensão por inteiro sobe dos 65 para os 67 anos.
As sondagens publicadas ontem na imprensa francesa dão conta de um apoio generalizado da opinião pública às paralisações: quase 70% dos franceses estão do lado dos grevistas apesar de, paradoxalmente, um número significativo compreender a urgência de reformar o sistema de pensões.
Sindicatos não desistem, Oposição também não:
"Se o presidente pensa que isto terminou [...] está muito enganado"
Esperamos para ver, já que não somos capazes de fazer.
Esta luta terá que ser uma referência para a esperança de resistir contra os abusos à democracia, contra a usurpação de direitos, contra uma oligarquia fanfarrona e a favor de um Estado que dê provas de ser uma “pessoa de bem”, de palavra dada/assinada e de actos consentâneos.

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