O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, afirmou no simpósio "Portugal e o Mar, a nossa aposta no Século XXI", que a economia marítima é um novo empreendimento acompanhado de perto pelo país, que tem como meta prioritária desenvolver o sector.
Cavaco Silva destacou no seu discurso a ligação entre Portugal e o Oceano Atlântico e os ricos recursos marítimos do país. Reiterou que o governo deve orientar o sector empresarial a investir na exploração da economia marítima e convencer a União Europeia a apoiar os esforços portugueses no seu desenvolvimento.
Segundo estatísticas, a economia marítima ocupa 11% do PIB de Portugal e absorve a mão-de-obra de 12% da população com idade activa.
Já defendi aqui a riqueza que o mar nos proporcionou e pode proporcionar, mas infelizmente a vida de pescador é dura e os nossos “empresários/empreendedores/investidores” preferem ser agentes de bens não transaccionáveis (super e hiper-mercados) e comprar o peixe espanhol e não só, já pescado, congelado e de preferência descamado.
Daí a importância de alguém lembrar que temos MAR e com peixe e melhor que esse alguém seja o PR. Pena é que a AEP, AIP e CIP não estejam presentes para ouvir e dizerem qualquer coisa sobre esta fonte de receitas, sem se meterem com o Estado, porque a obrigação destas associações, é investirem, com risco, como gostam de dizer, sem pescarem em águas turvas.
Como sou de uma terra de pescadores e sei que não há 12% da população activa a dedicar-se à pesca, não descortino onde foram buscar a estatística, a não ser que estejam contabilizados os “peixinhos da horta”.
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