Os grupos Media Capital e a Impresa foram os grupos de comunicação social que mais facturaram em investimento publicitário do Estado em 2009, com, respectivamente, 122.000.000 e 116.000.000 de euros.
Estes 238.000.000 de euros representam 58% do bolo total de espaço publicitário comprado pelo Estado nos media, sem contar com autarquias, tribunais, Presidência e Assembleia da República.
Ou seja, o TOTAL da publicidade monta a 410.000.000 de euros e falta saber quem “beneficiou” dos 172.000.000 de euros que não estão discriminados.
E falta saber (parece que a ERC já disponibiliza alguns dados) quem são os accionistas das respectivas empresas, para não se falar só na promiscuidade do futebol com a política, que é bem mais benévola.
Disse o Presidente que "a RTP vai apresentar lucros em 2010. Isto é, para que não fiquem dúvidas, resultado líquido positivo e não apenas um resultado operacional positivo, como vem já acontecendo, ininterruptamente há sete anos."
Ou seja, o anterior milagreiro da RTP, que agora preside à “Estradas de Portugal” não conseguiu repetir o milagres na nova PPP, que até obrigou a impor o pagamento das SCUT, mas lá continua, por provas dadas.
Por outro lado, com os enlatados repetidos, mais a falta de qualidade da grelha e dos programas, mais a contribuição (taxa) que os portugueses pagam disfarçadamente (parece que se pode pedir a isenção da mesma) mais a publicidade “institucional” e agora com os cortes nos salários dos mais bem pagos jornalistas, como diz o outro: “Assim também eu!”.
Já nem se fala de Serviço Público. O que é isso? Não será Serviço do Público?
Foto de Sharad Haksar
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