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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Esta é a tal Magia de a Dívida Privada virar Pública?

O Estado compromete-se a aumentar o capital do Banco Português de Negócios (BPN) em 400.000.000 de euros antes de concluir o processo de privatização da instituição, cuja venda não aceita fazer por menos de 180.000.000.
Alguém se anda a enganar. Então depois dos mais de 4 mil milhões de euros para a “nacionalização”, paga com o dinheiro dos nossos impostos, mais os prejuízos de 2009, vão vender por 180.000.000 de Euros? Devem faltar zeros, porque nenhum economista consegue justificar este negócio, que qualquer merceeiro rejeitaria.
Outra coisa que não dá para perceber, é como os clientes deste Banco, continuam a relação, que daria direito a um divórcio litigioso.
Menos ainda se percebe porque não são procurados os responsáveis (com nome e morada) e porque não estão, pelo menos, de pulseira electrónica no tornozelo, para não dizer em prisão, até julgamento.
Isto é mesmo um FURACÃO!
Mas para quem sabe mais do “negócio”:
A agência de notação de crédito baixou a notação de solidez financeira do banco nacionalizado em 2008 e colocou a perspectiva da instituição em “desenvolvimento”.
Os receios da agência de notação de crédito resultam do facto de o BPN apresentar insuficiências de capital de 2.000.000.000 de euros e perdas acumuladas de 216.000.000 de euros.
Mais palavras para quê?
As Câmaras Municipais garantem que vão “manter a serenidade na situação dramática que irão viver” devido aos cortes orçamentais anunciados na proposta do Orçamento do Estado/2011 (OE).
De acordo com o que foi deliberado ontem no Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), foi considerada “desastrosa” a proposta de OE e decidido “rejeitar as novas reduções de receitas municipais”.
Claro que para dar ao BPN, o cacau tem de vir de algum lado e vai de ir aos Municípios, que dizem que não foram eles que contribuíram para a Crise, nem os Funcionários Municipais (Públicos).
E os Funcionários Públicos contribuíram?
Resolvam lá isso e façam também a greve no dia 24 de Novembro, ou não atrapalhem quem fizer.

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