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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meio cheio, ou meio vazio? Os efeitos colaterais…

Portugal melhorou relativamente a 2009, passando de 35.º lugar para 32.º, mas permanece um dos países da Europa Ocidental em pior posição. Em 2000 ocupava a 25.ª posição, tendo vindo sempre a decair.
Em 2009, Portugal ocupou a 35ª posição, com 5,8 valores.
Este relatório enfatiza o facto de todos os países necessitarem de melhorar os seus mecanismos de boa governança. A avaliação da TI a 36 países industrializados que integram a Convenção Anti-Suborno da OCDE, entre os quais Portugal, revelou que mais de 20 países apresentam níveis mínimos ou nulos de implementação das regras, transmitindo uma mensagem errónea acerca do seu compromisso com a luta contra as práticas corruptas. Os fluxos internacionais de corrupção são ainda consideráveis e a corrupção continua a assolar os estados recentemente criados, frustrando os seus esforços para construir e fortalecer as suas instituições, proteger os direitos humanos e melhorar os meios de subsistência.
A mensagem é clara: por todo o mundo, a transparência e a prestação de contas são condições cruciais para restabelecer a confiança e inverter o flagelo da corrupção. A sua ausência diminui o impacto das políticas públicas na busca por soluções para os diversos problemas nacionais.
Nos últimos dez anos, Portugal foi descendo paulatinamente na classificação da TI. No início da década, a percepção da corrupção em Portugal era de 6,4, o que valia o 23º lugar na tabela. Desde então, o País nunca igualou tal classificação, apesar de ter melhorado o “score” de percepção da corrupção em alguns anos.
Os países onde a percepção da corrupção é mais baixa são a Dinamarca, Nova Zelândia e Singapura, que registam 9,3. Logo atrás estão a Finlândia e a Suécia, com 9,2. No extremo oposto estão o Afeganistão e Myanmar (1,4) e a Somália (1,1).
A corrupção que grassa na grande maioria dos países do mundo atrapalha a luta contra a instabilidade financeira, o combate à pobreza e os esforços para reverter as mudanças climáticas, afirma o relatório anual da ONG Transparência Internacional, publicado nesta terça-feira.
Mais de 20 países apresentam níveis mínimos ou nulos de implementação das regras, transmitindo uma mensagem errónea acerca do seu compromisso com a luta contra as práticas corruptas, nós incluídos.
Nos últimos dez anos, Portugal foi descendo paulatinamente na classificação da TI.
Por todo o mundo, a transparência e a prestação de contas são condições cruciais para restabelecer a confiança e inverter o flagelo da corrupção. A sua ausência diminui o impacto das políticas públicas na busca de soluções para os diversos problemas nacionais.
Por isso, o direito à dignidade e o combate à pobreza deviam ser um problema de JUSTIÇA.

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