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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Melhor que sensibilizar é FAZER!

A ideia base aos vários projectos em curso nos 9 municípios que aderiram ao projecto "Redes do Tejo" é a de sensibilização, projecto - liderado pela Câmara de Abrantes -, que foi alvo de uma candidatura conjunta ao Programa Nacional do Ano Europeu de Combate à Exclusão Social, e que tem vindo a merecer elogios.
As acções desenvolvidas no âmbito deste projecto "já começaram a dar frutos". Daí a aposta "na sensibilização e formação" das redes sociais concelhias.
O projecto, que tem mais de 11.800 euros para gastar, "torna-se assim numa inédita referência nacional pela atitude pró-activa de mudança, materializada na união das entidades envolvidas, rentabilização de esforços e recursos, inovação social e, fundamentalmente, de trabalho em parceria e em rede", com vista a "colmatar as dificuldades com que pessoas e instituições se deparam, de modo a minimizar e combater eficazmente a pobreza e a exclusão social e sensibilizar todos os agentes do território em causa".
Ao receber dezenas de notícias sobre Pobreza, constato que na sua grande maioria se centra na sensibilização para o problema (caminhadas, palestras, etc.) e apenas algumas metem mãos à obra, fazendo o que é urgente ser feito, para que os pobres não diminuam de forma “natural”, à fome.
Este projecto parece um misto, entre a sensibilização, a coordenação e o fazer, o que é de louvar. Mas as autarquias têm mais obrigação para irem mais além, esquecendo por alguns anos as rotundas e planos de água, para se envolverem no terreno, nas casas e com as pessoas necessitadas, de parceria com associações, instituições de solidariedade e ONGs, usando parte do dinheiro dos impostos e do Estado (que também vão sofrer cortes) para minorarem o que é possível minorar, majorando o papel social que têm que ter.
No caso, os parabéns, mas façam  mais do que sensibilizar.

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