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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vamos reler os Direitos Humanos e fazer um Balanço?

Pintura mural em Saint-Josse-ten-Noode (Bélgica).
O texto resume os artigos 18 e 19 da
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Numa mensagem, o Secretário-Geral Ban Ki-moon disse que mulheres e homens corajosos têm em comum o compromisso de expor irregularidades, acabar com a impunidade e proteger os mais fracos.
Ban lembrou que os Direitos Humanos são a base da liberdade, da paz, do desenvolvimento e da justiça. Disse ainda que o tema está no centro do trabalho das Nações Unidas no mundo.
Ao dedicar o dia aos activistas, falou sobre a diversidade do grupo formado por sociedades civis, jornalistas ou até mesmo indivíduos. Em várias partes, os activistas são assediados, demitidos dos seus empregos e até encarcerados injustamente e os defensores dos Direitos Humanos são torturados, agredidos e até assassinados. E as perseguições não param por aí, mas estendem-se a familiares e amigos.
As mulheres que se engajam na luta pelos Direitos Humanos, muitas vezes, enfrentam riscos adicionais e, por isso, precisam de mais apoio.
Ban encerrou a mensagem dizendo que os Estados têm a responsabilidade primária de proteger os defensores dos Direitos Humanos e pediu aos países que assegurem a liberdade de expressão e de reunião para possibilitar o trabalho dos activistas em todo o mundo.
Quando falamos ou ouvimos falar em Direitos Humanos, pensamos sempre em coisas horrorosas, que acontecem em todos os países, menos na nossa rua, que é o mesmo que dizer, no dia-a-dia do nosso país.
Se aceitarem o desafio de relerem o documento, vão ver que, só nos últimos anos e com a CRISE como escudo, os Direitos do Homem e da Mulher, são rasgados serena, continuadamente e em crescendo, nos países europeus (e no que nos diz respeito, no nosso país), área do globo em que nem se pensava na prática e generalização de tal crime, até porque foi a Revolução Francesa que está na génese do documento com a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” de 1789.
Hoje, por razões da “entrega” do Nobel da Paz, vai-se condenar um país (e eu também) e esquecer todos os outros (o que não faço).

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