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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mais 1 ligação (aérea) entre Lusofonia, desde Macau!

Aeroporto de Macau
O responsável pelas relações internacionais da Companhia do Aeroporto de Macau (CAM), António Rato, disse que a proposta foi apresentada pela empresa ao Fórum Macau e que o projecto, “ainda em fase embrionária”, será discutido na 3.ª Conferência de Aeroportos da China e dos Países de Língua Portuguesa, que começa na quarta-feira em Macau.
Ao salientar que o apoio poderá passar pelo patrocínio de um “programa de formação para os profissionais dos aeroportos dos países de língua portuguesa mais pobres, a ter lugar em Macau e na China”, António Rato sublinhou que o objectivo é “aumentar a qualidade e gestão” daquelas infra-estruturas aeroportuárias, “beneficiando-se da criação daquele fundo”.
O Fundo da Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, de 1.000 milhões de dólares (730 milhões de euros), foi anunciado há cerca de um mês pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, durante a conferência ministerial do Fórum Macau, e será criado em 3 anos por bancos de Macau e da China continental.
Durante a conferência em Macau, serão também assinados acordos entre a CAM, a ANA e a NAV – Navegação Aérea para o “desenvolvimento de projectos de expansão, fornecimento de tecnologia e equipamentos e gestão de aeroportos de média dimensão na China e fomento de parcerias com entidades chinesas para projectos nos países lusófonos”, realçou António Rato.
As 3 empresas vão ratificar um novo acordo anual para a formação de profissionais chineses em Portugal. De acordo com os dados da CAM, cerca de 400 gestores intermédios de aeroportos da China e de Macau receberam, desde 2004, formação em Portugal no âmbito destes acordos.
A 3.ª Conferência de Aeroportos da China e dos Países de Língua Portuguesa vai contar com a participação de cerca de 90 representantes das autoridades de aviação civil, aeroportos e companhias aéreas da China e de 6 países lusófonos - Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste.
O ministro dos Transportes português, Obras Públicas e Comunicações, António Mendonça, cancelou a sua participação na conferência devido ao impacto da greve de controladores aéreos em Espanha sobre as operações de Portugal.
Mais um vector que a Lusofonia explora ou permite explorar, num sector em que a disparidade de conhecimentos é notória e por isso é bem-vinda, para que não haja queixas do tratamento desigual dado aos cidadãos lusófonos.
E mais uma vez a China, através de Macau, dá a casa e algum dinheiro para a “festa”, para que todos dancem ao mesmo ritmo e para que eles também aprendam a dançar o “Kuduro”, o “Samba”, ou o “Vira”.
Qualquer dia a Lusofonia não vive sem a Sinologia…

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