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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Processo “Pinha Oculta” – já tem 35 arguidos!

É um negócio de milhares que alimenta um mercado paralelo, e que está longe de ser conhecido. Depois de anos de denúncias, a GNR montou uma operação e durante um mês apreendeu mais de 50 toneladas de pinhas mansas. Há mais de 35 arguidos constituídos:
São ágeis;
Têm entre os 18 e os 50 anos;
A maioria dos assaltantes são desempregados;
Vivem do subsídio de inserção social;
Têm cadastro por furtos e
Trepam a um pinheiro com enorme facilidade.
Pela calada da noite, munidos de uma pequena lanterna colocada na cabeça, uma escada de ferro e uma vara, retiram em poucos minutos milhares de pinhas mansas.
"Muitas vezes, nem os vemos. Estão escondidos entre a caruma e só tiram as pinhas localizadas no centro da árvore" assegura o comandante do posto da GNR de Coruche, que durante um mês colocou em curso uma verdadeira caça aos "assaltantes das pinhas".
"É muito difícil de controlar" assegura o presidente da Associação de Produtores Florestais de Coruche, garantindo que "15 a 20% da produção de pinhas é furtada" que admite que os furtos de pinhas "são muito graves e preocupantes" no concelho e considera de "muito útil" a acção  da GNR.
Não contestando a propriedade privada, muito menos defendendo o furto e ainda menos a economia paralela, o valor desta notícia está no valor dado pela comunicação social na sua divulgação maciça, quando tantos processos fraudulentos em curso, nem andam, nem deles se faz balanço.
E como a GNR, em pouco tempo apanhou os larápios, e como a Justiça foi célere fazendo logo 35 arguidos, não seria bom que a mesma instituição tratasse dos tais processos e que a Justiça actuasse com a mesma eficiência e brevidade?
Razão tem Marinho Pinto quando diz: “Portugal tem "uma justiça para ricos e outra para pobres."
Pois!

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