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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Secretário-geral da ONU, sabe do que fala e com quem

O secretário-geral das Nações Unidas pedirá hoje aos líderes do G20 reunidos em Seul que cumpram as suas promessas de ajuda aos países mais pobres, apesar da incerteza em torno da recuperação económica após a crise financeira mundial.
Um rascunho do discurso de Ban Ki-moon na Cimeira revela que o ex-Chanceler sul-coreano dirá aos líderes do G20 que a pobreza no mundo pode ser erradicada.
O Secretário-geral citará como exemplo o seu país, a Coreia do Sul, "que fez uma mudança histórica de receptor (da ajuda) a doador".
"Investir em desenvolvimento é investir na recuperação (económica) de todos". "As promessas feitas devem ser mantidas. As nossas palavras devem-se traduzir em acções. De outro modo, estaremos construindo castelos de areia".
"A incerteza económica não deveria ser uma desculpa para se fazer menos. É uma razão para se fazer mais. É a forma de se construir mercados, trabalho e oportunidades em todas as partes".
Ban Ki.moon parece os nossos bispos a falarem contra esta anarquia manipulada, e justiça seja feita, durante todo este ano, não baixou os braços, sempre que teve oportunidade, para alertar as consciências do G20 para os ODM.
Enquanto comentava esta notícia, chegou a de baixo, que traz alguma esperança, ou pelo menos, mais promessas….
Os líderes do G20 reunidos em Seul aprovaram nesta sexta-feira um ambicioso plano para "maximizar" o potencial de crescimento dos países pobres e avançar em direcção ao "reequilíbrio mundial", em linha com os Objectivos do Milénio da ONU.
O "Consenso de Seul para um crescimento partilhado" inclui um plano de acção para potencializar vários sectores dos países menos desenvolvidos, entre eles os de infra-estrutura, comércio, segurança alimentar e criação de empregos.
Trata-se de uma iniciativa que procura, segundo os líderes das 20 principais nações ricas e emergentes, atenuar parte dos efeitos desproporcionais que a crise teve nos países mais vulneráveis.
No âmbito comercial, o G20 comprometeu-se a trabalhar para melhorar o acesso dos países pobres aos mercados, assim como a reforçar o papel do Sector Privado nesse desenvolvimento.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ressaltou durante a Cimeira que a iniciativa envia uma "forte mensagem", a de que "investir em desenvolver é investir na recuperação de todos".
Além deste plano de acção, o G20 deu respaldo a uma iniciativa para permitir que os países mais vulneráveis no mercado financeiro, geralmente aqueles menos desenvolvidos, contem com "ferramentas práticas" que lhes ajudem a enfrentar a volatilidade financeira.
Além das ajudas prometidas pelos Estados, a aposta no Sector Privado “traz água no bico”, porque ninguém o representa, nem se compromete.
Por outro lado, as ajudas aos países pobres são sempre dentro do conceito de não os “ensinara pescar”. Assim é difícil tirar alguém das dificuldades, mas será que o G20 queira?

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