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sábado, 6 de novembro de 2010

Aqui anda gato, mas chegará para tanto rato?

O líder do PSD defendeu hoje a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem "a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles".
"Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções", referiu PPC, sublinhando que o país precisa de uma cultura de responsabilidade.

Fernando Medina considerou "irreflectida e imponderada" a afirmação do líder do PSD, em que defende a responsabilização criminal de quem não cumpra as metas orçamentais.
Também Vieira da Silva disse hoje "não entender" a afirmação:  "É algo que, do conhecimento que eu tenho do funcionamento dos sistemas democráticos, escapa um pouco à minha compreensão".
"Os estados de direito têm regras para os compromissos e para os comportamentos de todos nós, sejamos membros do Governo ou líderes da oposição, e há um espaço para a punição política e outro espaço para a avaliação noutros domínios", acrescentou Vieira da Silva.
O socialista Vitalino Canas confessou a sua "perplexidade" e apelou à "prudência" de todos os responsáveis políticos, numa altura em que é necessário haver uma maior preocupação com a imagem de Portugal.
"Não sei se o doutor Passos Coelho sabe exactamente o que é a responsabilidade civil e criminal", disse o membro do PS.
"Concordo com a necessidade de uma cultura de responsabilidade, mas em democracia o que incide sobre os políticos é sobretudo a responsabilidade política e o risco que correm de serem penalizados politicamente" acrescentou.
O Presidente do Governo Regional da Madeira, afirmou que o Estado português "é um Estado ladrão", porque corta "nas reformas das pessoas", para as quais "não contribuiu".
Jardim mostrou-se incomodado com a decisão do Governo de restringir a acumulação de pensões e vencimentos públicos e durante a alocução o governante já tinha indiciado que a questão era "caso de tribunal", porque considera que há princípios "fundamentais da União Europeia" que estão a ser violados.
1 - Periodicamente devem-se prestar contas aos cidadãos.
Como nem todos somos especializados em Economia e Finanças, mas não somos burros, não bastam o Relatório Trimestral do Banco de Portugal e os relatórios do FMI e da OCDE. Essas informações devem ser dadas de forma a que todos as entendam porque, citando Manuela Ferreira Leite, "quem paga é quem manda".
2 - Martelar números, esconder "buracos", e utilizar dinheiros públicos para fins diferentes daqueles para que foram consignados, deve ser crime público, contra o Estado e punido com a pena máxima. Não valem as faltas de provas, porque todos os papeis têm assinatura e despacho autorizador.
Responsabilidade criminal pelo mau exercício político (não culposo)? Parece demais.
Responsabilidade política é do Governo e da Oposição? Claro, mas só se a oposição deixar governar quem der provas de não o saber fazer,
Responsabilidade política é só perder as eleições (por incompetência na gestão) e ocupar um lugar de gestão em empresas Públicas, Público-Privadas ou Privadas? É pouco, muito pouco.
Se os grandes reclamam, quem reclama pelos que não têm palco?
Se quem paga é quem manda, quem manda? Quem paga!
Mas quem paga?

4 comentários:

  1. Ó Miguel, claro que deviam ser todos presos, nada de paninhos quentes. eles não deixam de ser aquilo que os outros que estão dentro são. só que cheiram bem, falam melhor e vestem modelitos caríssimos, comem em restaurantes goumet etc e tal, mas à nossa custa e do afundanço do País. de resto são tão vigas e aldrabões como os outros mal-cheirosos. que nojo!

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  2. Ema
    Moralmente sim, mas isso é no inferno.
    Na prática, quem é que ia julgar os "infractores"? Grave é esses senhores dos Furacões, Faces Ocultas, Casa Pia, etc., onde há muitos políticos, ex-políticos, cheirosos, bem-vestidos, bem-falantes, etc e andam por aí... Esses sim, julgamento rápido, sopinha quente na cadeia, já!

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  3. Era também destes que eu falava!
    estou farta de vê-los ficar impunes!farta e enojada!

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