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sábado, 6 de novembro de 2010

A denúncia(?), o remedeio(!) e a solução(?)…

"Europa", de Ludmila, óleo sobre tábua
"A subida dos juros da dívida pública portuguesa é pressionada pelos bancos portugueses, que com isso conseguem uma vantagem cada vez maior."
"O Estado nunca nos diz exactamente quem são os compradores em cada uma delas, há um sigilo sobre isso, mas tenho a certeza que os grandes portugueses estão a ser dos maiores compradores da dívida pública", sublinhou e acrescentou que são os responsáveis dos principais bancos, como "Ricardo Salgado, Carlos Santos Ferreira e Fernando Ulrich", quem pede "empréstimos de curto prazo ao BCE [Banco Central Europeu], a um por cento" e depois reciclam "esse dinheiro comprando títulos do seu próprio país a quase sete por cento".
Louçã acusa, assim, os bancos nacionais de se financiarem "com o diferencial que neste momento é de quase seis por cento por cada tranche de empréstimo que vai surgindo".
"Estamos a dar-lhes condições para poderem pedir ao BCE um financiamento que o Estado português não pode ter, mas eles podem e têm, e com esse dinheiro especulam contra o seu próprio país", sustentou.
Ou é verdade, ou é mentira!
Se for verdade (a estratégia tem lógica, usando como base a matemática mais básica), não é admissível e percebe-se de onde vêm os grandes lucros da Banca em tempos de crise. E não é admissível que não paguem os impostos no montante que todos pagam…
Se for mentira, Louçã deverá ter nos próximos dias 3 ameaças de acções judiciais, por injúria e difamação. Se tal não acontecer, ficará provado que é verdade.
Intervenção no mercado secundário de dívida ajudou a travar escalada da dívida.
"O facto dos ‘spreads' de Espanha e da Itália terem subido, mas os de Portugal terem descido diz-me que o BCE esteve a trabalhar", referiu um analista do Royal Bank of Scotland. Na 5ª feira o presidente do BCE já havia sinalizado que estava no mercado a comprar dívida dos países em maior dificuldade, para normalizar a liquidez e impedir uma escalada dos juros.
Se for verdade (a estratégia tem lógica, usando como base a “lei” da oferta e da procura), vem provar que Louçã tem razão na análise acima e vem provar ainda que se a UE (Alemanha) quiser travar a especulação, pode, o que a co-responsabiliza pela situação económica e social de alguns Estados-membros.
O número surpreendeu PCP e BE, que tencionam pedir esclarecimentos ao Governo sobre o tipo de emprego e as condições que estão a ser dadas aos beneficiários. E é considerado "assustador" por Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAP), que acusa o sistema de estar a deixar de fora "as pessoas mais pobres".
O Presidente do Instituto da Segurança Social, reconheceu que o decréscimo na atribuição do RSI se deve ao "efeito combinado" de duas medidas: novas regras da condição de recursos e o cancelamento quando as medidas de inserção não são aceites.
Até parece que a solução da crise financeira passa por aqui.
Para podermos entender medidas destas e com mais rigor, era bom que a notícia (a fonte) incluísse o montante em dinheiro que se vai “poupar”, porque se os números são preocupantes, pode ser que o proveito não seja apaziguador.
Digam-nos tudo…

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