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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Será que este Ministro também é Economista?

O ministro da economia alemão justifica a defesa do aumento dos salários com o crescimento económico do país, que, de acordo com várias previsões, deverá rondar os 3% em 2010.
«Se a economia está a crescer aceleradamente, também são possíveis aumentos de salários substanciais», disse Rainer Bruederle e deixou claro que cabe apenas aos parceiros sociais negociar a dimensão dos aumentos de salários e que a política não deve ingerir-se.
Apontou, no entanto, o exemplo da indústria metalúrgica no norte e no oeste do país, que, na semana passada, celebrou um acordo para aumentos salariais de 3,6 por cento para os 85 mil trabalhadores.
«O acordo na indústria metalúrgica mostrou que é possível fazer aumentos justos (de 3,6% para os 85.000 trabalhadores), que talvez possam servir de orientação para outros ramos de actividade», disse o ministro.
«Somos a locomotiva económica da Europa», sublinhou Bruederle.
Quanto ao desemprego, o ministro da economia disse ser possível que, ainda este ano, desça abaixo da barreira dos 3.000.000, o que significa uma taxa a rondar os 7%.
Afirmou ainda esperar que, devido à boa conjuntura, haja reduções de impostos, como está previsto no acordo de coligação entre democratas cristãos e liberais. Os benefícios fiscais dependerão, no entanto, não só do desenvolvimento da economia, mas também dos progressos da consolidação orçamental, acrescentou.
Afinal, depois de “investigar”, fiquei a saber que Rainer Bruederle estudou Jornalismo, Direito, Economia e Ciências Políticas, na Universidade de Joahnnes Gutenberg de Mains.
E fiquei a pensar, como foi que recuperaram da crise, cujo plano até podíamos copiar (isso sabemos fazer) e interroguei-me, atónito, como é que um Economista e de “direita”, defende estas ideias (esquerdinas) de aumentar os salários, diminuir o desemprego e reduzir aos impostos e até parece que está satisfeito por ter cumprido a sua tarefa/responsabilidade.
Porque será que nós não temos uma direita (à esquerda) e temos uma “esquerda” direitinha?
É só azares!

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