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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Felizes os que têm uma Igreja a exigir direitos políticos

Jesus expulsa os vendilhões do Templo, à pancada 
“Quando o Governo apresentou o pacote de austeridade, Sócrates não apresentou o cenário macroeconómico que estava por na sua base e quando lhe foi perguntado directamente no Parlamento, qual era a consequência para o crescimento económico destas medidas, nomeadamente do aumento de impostos que nós sabemos que tem efeitos recessivos na economia, nada foi respondido”, lamenta Assunção Cristas.
Entre as medidas de austeridade que terão de ser aprovadas no Parlamento destacam-se o corte dos salários públicos, o aumento do IVA para 23% e o congelamento das pensões, entre outras.
Assunção Cristas, só se preocupa com os Impostos (porque também atinge os menos pobres)? Então o corte nos salários do Funcionários Públicos, apenas nestes, não preocupa a Deputada, pelas mesmas razões do aumento dos impostos? A igualdade de Direitos, não implica igualdade de deveres? E num Estado de direito e democrático, não são proporcionais as contribuições para o Estado, relativamente aos vencimentos?
Quando a Igreja portuguesa e europeia, intervém mais (politicamente) sobre os direitos políticos dos cidadãos, o partido político, com base na doutrina social da Igreja não diz mais do que Ela? Estamos a falar de caridade, solidariedade, ou de justiça?
Ainda bem que se lembra que estas medidas terão de quer aprovadas no Parlamento e então vamos ver a coerência entre os princípios defendidos por cada Partido e o respectivo VOTO.
Esperemos, sentados, porque o “pragmatismo” da salvação das Finanças vai vingar, contra o pragmatismo de uma realidade de mão estendida e exploradora dos pobres, que Cristo defendeu, contra todos os Fariseus. E uma vez foi mesmo à porrada…

5 comentários:

  1. Assim é que é falar claro, Miguel!
    Vinha eu agora de espírito nublado, com os noticiários da RR, das 18h, e 19 h, sobre a União da Misericórdias e o Episcopado, ou melhor, a Conferência Episcopal.
    Ochôa

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  2. poisé, Miguel! "eles falam, falam, mas não fazem nada", são todos uma cambada! gostava de os ver a tomar a iniciativa de se sacrificarem pela recuperação do país.mas...

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  3. Ema
    Referes-te à Igreja, ou ao CDS? Penso que aos últimos.

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