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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cá, nem sobrava para o RSR! Quem parte e reparte…

Mais de 800 agregados familiares com rendimentos acima de 2 milhões de dólares pediram subsídios de desemprego desde 2008.
De acordo com a Bloomberg, quase 3 mil agregados familiares que recebiam salário superior a 1 milhão de dólares (725 mil €) tiveram direito a ajudas de 18,6 milhões de dólares (13,5 milhões de euros).
Destes 2.840 agregados, cerca de 806 tinham rendimentos declarados superiores a 2 milhões de dólares e 17 recebiam valores acima dos 10 milhões de dólares (7,25 milhões de euros).
Além dos milionários, há também 8.011 agregados familiares com rendimentos entre os 500 e um milhão de dólares que pediram subsídios de desemprego, o que totalizou 52,8 milhões de dólares em ajudas.
“É um número maior do que o que estava à espera. No entanto, qualquer pessoa, seja qual for o nível salarial que tiver, pode perder o seu emprego”, defendeu Alan Viard, investigador ouvido pela Bloomberg. Um milionário que perde o emprego tem os mesmos direitos que um trabalhador de um restaurante ou um funcionário de uma fábrica, explicou Viard.
Em 2007, eram tão poucos os milionários a receberem os subsídios que o Internal Revenue Service se recusou a publicar os dados, com medo que as suas identidades pudessem ser descobertas. No ano anterior, quase 2 mil famílias que apresentavam rendimentos acima de 2 milhões de dólares tinham pedido estes subsídios.
O número de contribuintes a pedir subsídios de desemprego passou, entre 2007 e 2008, de 7,6 milhões com subsídios de 29,4 mil milhões de dólares (21,3 mil milhões de euros) para 9,5 milhões a receber 43,7 mil milhões (31,7 mil milhões de euros).
Ao menos há coerência, mesmo que discordemos, mas cá discordamos pela incoerência. E lá arranjam dinheiro, aqui também, mas dos porta-moedas dos mexilhões. Democracias, culturas, conceitos, ou direitos postos em prática?
No nosso canto, não há desemprego de milionários, porque se reformam mais cedo, se forem políticos, Administradores da res publica, ou privada e acumulam reformas, indemnizações e outros ordenados, caso contrário, ainda sobrava menos para os sem-direitos…

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