O Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza transformou-se no «pior ano» para as famílias, disse o Presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP).
«O Governo português está preso num sistema europeu que é perverso, já que produz por ano um 1.000.000 de pobres», referiu Agostinho Moreira, considerando urgente uma «mudança profunda» que regule o poder económico: «Enquanto não formos capazes de regulamentar o poder económico estaremos sempre escravos e seremos impotentes para mudar a situação».
«Eu não admito que se dê por esmola aquilo que as pessoas têm direito a receber enquanto pessoas», disse, explicando que não defende uma lógica de subsídios: «A pobreza só se deve resolver pelo desenvolvimento pessoal e não por subsídios».
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, lembrou que Portugal está «confrontado com desafios muito complexos»: «Por um lado, é necessário tomar medidas corajosas do ponto de vista da redução da despesa e da melhoria da receita, mas, por outro, o Governo não desiste das suas preocupações quanto às condições de vida dos portugueses».
1 – Há mais gente a sonhar com a justiça social e a trabalhar por isso.
2 – O Ministro lembrou: Portugal tem desafios muito complexos (pensei que o desafio fosse este), é necessário tomar medidas corajosas (realmente é preciso ter coragem para tomar estas medidas) e não desiste das suas preocupações (estamos tramados)!
3 – Quanto à Europa, ou foi (des)interesses, ou ironia, ou azar… da classe média.
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