A vice-presidente do governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, afirmou que este é o orçamento da "recuperação, da estabilidade e da confiança" e afirmou que "as contas do orçamento são austeras e rigorosas" e incluem "ajustes fiscais que exigem um maior esforço aos rendimentos mais elevados e apoiam as pequenas e médias empresas".
Uma das medidas mais polémicas do Orçamento será o aumento da tributação em 44% em vez de 43% para quem recebe mais de 120 mil euros. Aos contribuintes que ganhem um rendimento acima de 175 mil euros será aplicada uma taxa de 45%, duas medidas que afectarão cerca de 165 mil contribuintes.
Na anunciada reforma das pensões em Espanha, a par deste aumento de 1% no valor das pensões mínimas está o aumento da idade de reforma dos 65 para os 67 anos de forma progressiva, com a aprovação do Orçamento assegurada através do acordo entre o PSOE, com o PNV, o Partido Nacionalista Basco.
A recuperação de emprego em Espanha está a ser mais demorada e tal indicação obrigou o Executivo a elevar em 0,4% a estimativa anterior do desemprego, de 18,9% para 19,3%. No entanto, María Teresa Fernández de la Vega, indicou que o Orçamento para 2011, a reforma laboral e a reforma das pensões vão fazer com que o emprego cresça.
Está visto, que qualquer profissional, sem conhecimentos de Economia, era capaz de fazer um orçamento com os mesmos ingredientes, só não saberia explicar como, aumentando o imposto em 1% e 2% a pouca gente com mais rendimento, aumentando 1% aos mais pobres, aumentando o desemprego, aumentando a idade de reforma para diminuir o desemprego, se consegue a “recuperação da estabilidade e da confiança”.
Mas não nos podemos queixar, porque os economistas dos sistemas estudaram todos nas mesmas escolas e mais dia, menos dia, vamos apanhar pela mesma medida (grande).
Inovação, por inovação, mais vale a tecnológica!
Bem diz o Ricardo Pereira, que a Economia foi inventada, para provar que a Astrologia é uma ciência exacta…
Nota - As notícias acima, que deram origem ao comentário, estão em “economês”, se fosse em português, seria mais ou menos assim e não haveria dúvidas:
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