O Ministério das Finanças recusa conceder excepções a qualquer empresa pública na aplicação dos cortes salariais definidos para a Função Pública e que o Governo decidiu alargar ao sector empresarial do Estado.
Nem o Banco de Portugal, nem a Caixa Geral de Depósitos, situações em que se chegou a admitir uma aplicação mais suave daquela disposição, escaparão à redução média de 5% dos salários acima dos 1.500 euros, além de outras iniciativas como o congelamento de promoções e de contratações.
"As medidas aplicadas às empresas e institutos públicos propostas pelo Governo não contemplam quaisquer excepções, sendo assim de aplicação genérica", garantiu fonte oficial do gabinete de Fernando Teixeira dos Santos.
Depois de o Banco Central Europeu ter dito que o Governo não podia alterar os salários dos funcionários (Administradores) do Banco de Portugal e só os Administradores o poderiam fazer, é reconfortante saber que o Governo não deixa por mãos alheias as suas competência.
Mas…
O Conselho Europeu também recomendou que os salários dos Juízes não deveriam baixar, entrando na regra dos cortes, e o Ministério das Finanças, nesta notícia, nada diz sobre o assunto.
A ver vamos até quando: “Todos diferentes, todos iguais”…
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