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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uns assuntos para o Venerável Kuing Yamang analisar

O Partido Comunista da China está reunido em Pequim a partir desta sexta-feira para traçar os planos económicos do país para os próximos cinco anos. A agenda é secreta, mas especialistas afirmam que, ao contrário de procurar um ritmo mais rápido para o crescimento, os líderes chineses devem dar prioridade à diminuição da discrepância entre ricos e pobres e entre os moradores do interior e do litoral da China.
As linhas gerais da estratégia da liderança chinesa são conhecidas. As autoridades têm deixado transparecer sua intenção de fazer com que o crescimento do país fique menos dependente das exportações e mais centrado no consumo interno. Após anos de crescimento acelerado, o governo chinês estaria a dar mais atenção à distribuição dos frutos dessa expansão.
O encontro anual, que definirá as linhas do regime até 2015, acontece no meio do questionamento da comunidade internacional sobre o desrespeito dos Direitos Humanos na China, depois de o dissidente Liu Xiaobo ter sido laureado com o Prémio Nobel da Paz de 2010. A decisão irritou o governo chinês e originou retaliações diplomáticas e económicas contra a Noruega.
No início desta semana, um grupo de 23 ex-dirigentes do PC chinês divulgou uma carta aberta exigindo a abertura política do regime chinês. Muitas das críticas dirigidas à liderança retomam formulações e reivindicações expressas na Carta 08, documento assinado por mais de 300 personalidades chinesas, incluindo Liu Xiaobo, que é um dos seus autores. A carta reivindica a democratização da China.
No início do mês, a China censurou a reprodução de declarações sobre a necessidade de abertura política feitas à rede de TV CNN pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, que garantiu que até 2012, data da transferência de liderança no PCC, faria "tudo o que pudesse para desencadear reformas políticas". Esta declaração - assim como outra anterior, em que reconhecia ser necessário "melhorar o sistema de eleição democrático, de forma que o poder estatal esteja de fato nas mãos do povo e sirva os interesses dele" - não foi retransmitida na China.
Leiam os dois links para melhor entenderem a profundidade da análise que o Venerável fez à vida dos europeus e perceberem porque o Professor se esqueceu de incluir os Direitos dos Trabalhadores.

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