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terça-feira, 12 de outubro de 2010

PEC3 - Plano de Execução dos Carenciados

E agora? Se os pobres não se deixam abater e o futuro é de miséria, o que se segue?
O quadro é fácil e os governantes conhecem-no: o roubo e o assassínio para sobreviver, o suicídio individual e colectivo, a violência de rua como manifestação de revolta, a humilhação de novos pedintes, o aumento de doenças contagiosas e fragilização das comunidades, o abandono de crianças e idosos, o desespero colectivo que leva a agravamento da saúde mental, etc.
Não se tome como exagero, pois os que o fizerem estarão a excluir-se dum processo de ajuda a que todos somos chamados, porque a classe política continuará a viver num país que só eles conhecem e que tem um outro quadro: o de luxo e supérfluo em nome da imagem de Estado, o champanhe e caviar em nome do saber acolher a comunidade política europeia (irmãozinhos gémeos), o recurso a carro de luxo em nome da segurança nacional, não vão os pobres ainda ter forças para afrontar os gémeos, as mordomias que se vão ocultando em rubricas orçamentais não identificadas, as viagens em classe de luxo para junção da família em fim-de-semana, as múltiplas pensões que se recebem pelos maus serviços prestados, etc.
António Figueiredo - Presidente da UDIPSS de Setúbal

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