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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tudo serve para justificar as injustiças e logros

Os efeitos das mudanças climáticas no mundo poderão comprometer os progressos realizados pelos países africanos na luta contra as doenças endémicas, como o paludismo e outros problemas sanitários, preveniu o Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), Abdoulie Janneh.
Janneh indicou a um grupo de peritos que novos estudos devem ser levados a cabo rapidamente para determinar a que ponto a questão das mudanças climáticas poderá afectar os progressos do continente em matéria de desenvolvimento.
"Corremos o risco de perder os progressos realizados em matéria de desenvolvimento social e humano face à ameaça das mudanças climáticas e devemos agir para preservar estas conquistas", indicou o alto responsável Onusino.
O Director da CEA encarregue da Segurança Alimentar e Desenvolvimento Sustentável, Josue Dione, indicou que África contribui para perto de 3,8% das emissões totais de gás com efeito de estufa e os seus países figuram entre os mais vulneráveis às mudanças climáticas.
"Recentemente, a Gâmbia gastou milhões de dólares americanos para valorizar praias que são duma importância capital para o turismo do país. Hoje, o mar avançou e reconquistou as suas terras e ela já está a alguns metros de vários hotéis", acrescentou. Sublinhou igualmente que a irregularidade da pluviometria está a perturbar os agricultores e a afectar negativamente a produtividade em numerosos países africanos.
Há dias, os países mais pobres e afectados com calamidades “naturais” queixavam-se de que os países ricos não estavam a cumprir a promessa de lhes dar US$ 30 mil milhões para os ajudar a enfrentar as mudanças climáticas, promessa feita Conferência do Clima de Copenhaga.
E continua o baile…
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