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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

“Para que não digam que não falei de flores…”

Durão Barroso aproveitou as jornadas de estudo do grupo PPE no Parlamento Europeu, que decorrem na Madeira, para dizer que «é um dos melhores exemplos» que há em toda a Europa do sucesso da política de coesão económica e social.
«Aqueles que vêm agora, pela primeira vez, nem imaginam como era a Madeira antes de Portugal aderir à Comunidade Europeia. Era uma das regiões mais atrasadas e mais pobres da Europa, mas hoje já está claramente acima da média, com uma grande ajuda, também – e é preciso dizê-lo - dos Fundos Estruturais europeus», afirmou, por entre elogios ao presidente do Executivo madeirense.
«Ao longo destes anos, o Governo Regional conseguiu dar uma utilização muito eficiente aos fundos. A Madeira tem uma excelente taxa de execução e é por isso que estamos aqui, numa Região que é um bom exemplo do que pode fazer a UE em coesão económica, social e territorial em termos de solidariedade», sublinhou o presidente da Comissão Europeia, acrescentando que «sem solidariedade não há união nem vale a pena o projecto da União Europeia».
Barroso falou também do Orçamento da União Europeia, cujas linhas gerais serão apresentadas no próximo dia 19 e salientou que, «mais importante do que a quantidade, é preciso ter em conta a qualidade», ou seja, onde se justificam as despesas.
Relativamente aos mercados financeiros, prometeu regulamentação apertada e lembrou que já houve um acordo unânime dos Estados membros para aceitarem as autoridades financeiras europeias que, com base na coordenação nacional, vão fazer a supervisão dos mercados nas várias áreas a partir de Janeiro de 2011.
«Vai haver um esforço coordenado europeu que, em princípio, estará mais apto a verificar, por exemplo, certos movimentos de capitais, certas disfuncionalidades, nomeadamente, nas instituições que são transnacionais. Hoje em dia há bancos que têm acções em vários países e, como tal, é preciso saber quem é que os supervisiona. Não pode ser uma competência meramente nacional», avisou. Há outras propostas no Parlamento, que visam acabar com a falta de transparência que há em muitos mecanismos e entidades financeiras. «O princípio terá de ser o de que nenhuma entidade financeira deve continuar na clandestinidade», disse.
Já à margem, questionado sobre o Centro Internacional de Negócios e se esta supervisão apertada será extensiva a esta praça financeira, Durão Barroso considerou que a UE é a favor da transparência em todas as entidades, pelo que todas deverão sofrer o mesmo tipo de supervisão. Ainda assim, assegurou que «não há um problema específico com este caso».
1 - Um bom exemplo do que pode fazer a UE na área da coesão económica, social e territorial, em termos de solidariedade e sem solidariedade não há União, nem vale a pena o projecto Europeu;
2 – No Orçamento da União Europeia e dos respectivos Países-membros é preciso ter em conta onde se justificam as despesas e naturalmente a necessidade de cortes cegos, prejudicando os cidadãos e os seus direitos;
3 - Os mercados financeiros, terão uma regulamentação apertada, com um esforço coordenado europeu e mais apto a verificar certos movimentos de capitais, certas disfuncionalidades nas instituições que são transnacionais.
Pela importância das medidas, inverteria a ordem das mesmas, já que com as últimas, a regulamentação e a fiscalização, se dificultaria o “far west” financeiro, as fugas aos impostos em massa, a opacidade dos especuladores, a concentração do capital, a redução das desigualdades e seria devolvido o poder à Política, devolvendo-o simultaneamente ao cidadão europeu e aos de todos os países “livres”.
O pior é que as promessas são promessas e ontem, por acaso foi o dia 13 de Outubro, sem milagres… Oremos irmãos.

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