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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais um pale(i)ativo para o desemprego e…

O crescimento sustentado da procura interna através do aumento do poder de compra e do estímulo ao investimento fixo e inovação tecnológica são condições para criar emprego e combater a pobreza, defendem as Nações Unidas, num relatório divulgado esta terça-feira.
O “Trade and Development Report 2010” destaca que este fortalecimento da procura doméstica implica, contudo, uma reorientação das políticas macroeconómicas com vista a um crescimento sustentado dos salários, em linha com o aumento da produtividade.
Subintitulado “Emprego, Globalização e Desenvolvimento”, o relatório analisa a experiência dos últimos 30 anos dos países em desenvolvimento com estratégias de crescimento baseadas na exportação, particularmente a capacidade para gerar emprego suficiente para absorver os excessos de mão-de-obra típicos dessas economias.


Cheira-me que quem faz estes Relatórios, deve ser gente que percebe da poda, mas não sabe podar.
Serão Economistas? E não sabem resolver os problemas dos países deles?
Quando leio estas coisas vindas da ONU, tenho a mesma sensação que experimento quando ouço os Comissários Europeus a darem receitas para os problemas dos países dos outros, quando podiam resolver os problemas dos seus próprios países, ou quando ouço o Presidente da CE, que não tendo sido capaz de resolver no nosso país e os nossos problemas, tem solução para os problemas do Mundo, ou ainda do ex-Presidente do Banco de Portugal, que sendo tão bom, até foi para Vice-Presidente do Banco Europeu e aqui, foi aquilo que se viu, ou ainda os nossos ex-Ministros da Finanças a mandarem “bitaites” para nos receitarem placebos para debelarem a (nossa) crise e manterem a (deles) ESTABILIDADE. Se sabiam, porque não fizeram?
Estes especialistas precisarão de inquéritos, gráficos e relatórios para verem a realidade, ou de irem ao optometrista? A realidade não cabe no Excel e o papel não é um alimento básico.

2 comentários:

  1. É certo que vai uma grande distância da palavra ao acto. :(
    Sabes o que te digo? Muita parra, pouca uva!

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  2. Anabela
    A distância não é da palavra ao acto, é dos actos às palavras. Então quem não soube fazer e fez borrada quando teve o poder de decidir, pode agora dizer como se faz?
    Está tudo doido.
    Para resolver o problema da fome, toda a gente faz relatórios?
    E nem fale do Guterres, que desde que foi para o ACNUR, para alimentar os refugiados, ficou com uma barriga, que é um insulto para aqueles famélicos.

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