As Finanças dizem que não há “qualquer fundamento" para a destituição” de gestores públicos que fazem aplicações financeiras.
Em comunicado, o gabinete de Teixeira dos Santos explica que "encontra-se a implementar as recomendações do Tribunal de Contas e a executar as medidas sancionatórias de devolução dos juros recebidos, nos termos legais" e continua "o Relatório do Tribunal de Contas não conclui, em momento algum, no sentido da existência de qualquer fundamento legal para a destituição dos gestores públicos das empresas em causa", leia-se, Gestores de Empresas Públicas que investem nos mercados quando o dinheiro deveria estar no Tesouro, conforme obriga o regime da Tesouraria do Estado.
Uma auditoria do Tribunal de Contas revelava ontem que há Empresas Públicas a investir nos mercados quando o dinheiro deveria estar no Tesouro e que o Governo teria assim argumentos para despedir Gestores Públicos de Empresas como a CP, Metro e Refer.
Já se sabia no que dava, mas não tão depressa e só não se sabia que o português da auditoria do TC fosse tão dúbia, que o Ministério das Finanças fizesse uma leitura diferente da que fez o TC, os jornalistas e os (e)leitores…
Alguém precisa da receita “estudar durante toda a vida”, ou frequentar as Novas Oportunidades, para ter direito a nova oportunidade…
O Tribunal de Contas não costuma enganar-se na análise dos factos, enquanto o Ministério das Finanças tem a fama de fazer previsões enganosas…
As empresas públicas serão obrigadas por lei a terem contas em aplicações do Tesouro. Por isso, os ministérios das Finanças e das Obras Públicas vão obrigar a que sejam devolvidos os juros resultantes de aplicações financeiras em bancos comerciais. No total, o montante que será devolvido ronda os 3 milhões de euros, de entre as 18 entidades públicas empresariais. O sector mais afectado é o dos transportes. Só a CP representa mais de dois terços do valor investido fora do Tesouro (que foi de 235 milhões), seguida do Metro de Lisboa.
Mas que grande cunfusão!Que trapalhada complicada...
ResponderEliminarIbel
ResponderEliminarBem aparecida. Bom Natal?
A confusão é do português em que está escrita a Auditoria e a iliteracia do Ministério das Finanças, apesar de obrigar os Gestores a reporem o dinheiro onde ele devia estar.
A trapalhada é que para além do perdão a estes amigos da banca, é que a maioria deles está em fim de contrato.
Se calhar, é para não pagarem indemnizações (ainda por cima)...