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domingo, 28 de novembro de 2010

Educação, sim! Inserção social na Escola, não?

“Como tenho sublinhado, a educação deve ser um desígnio nacional assumido por todos. É uma causa nobre e uma pedra fundamental do nosso desenvolvimento e da nossa afirmação no espaço europeu”, afirmou Cavaco Silva.
Para o Presidente da República, o facto de o investimento em educação implicar “uma visão de longo prazo”, isso não dispensa “de agir já” e com “todos os meios ao alcance”.
“Precisamos de reduzir de modo sensível e duradouro o atraso de qualificação dos nossos jovens, em comparação com a maioria dos países da União Europeia. Temos de o fazer melhorando a qualidade do ensino e permitindo que os melhores desenvolvam as suas capacidades. Mas sem deixar para trás os que, por muitos motivos, não conseguem acompanhar o ritmo de aprendizagem”, declarou.
O Presidente da República discursava no início de um almoço da Associação EPIS – Empresários pela Inclusão Social, presidida por António Pires de Lima, cujo “exemplo cívico” no apoio a estudantes para combater o insucesso escolar elogiou.
Cavaco Silva felicitou os 10 municípios que permitiram o alargamento da rede nacional de mediadores e fez um forte apelo aos outros para que integrem a rede recentemente criada.
“Apelo aos municípios para que o façam, para que aproveitem esta iniciativa e lhe dêem o fôlego que merece. Os autarcas têm de ser aliados, inclusivamente no esforço que é preciso fazer para evitar que as crianças sejam duramente atingidas pela crise que neste momento está presente no nosso país”, afirmou Cavaco Silva.
Já todos estamos fartos de ouvir esta boa intenção, por vários responsáveis, o que nos leva a pensar da história da criança e do lobo…
A Educação é um dos Direitos Humanos!
Não foi o actual PR que esteve sempre ao lado da anterior Ministra da Educação?
Não foi Maria de Lurdes Rodrigues que deu cabo da Educação, desautorizando os professores, dando “poder” aos alunos, desresponsabilizando os Encarregados de Educação, criando um caos legislativo, manipulando estatísticas e gerando Novas Oportunidades, CEFs, PIEFs e tantas outras siglas, que mais não são do que programas de inserção social na Escola ”normal”?
Não me lembro de ver o mesmo apoio do PR nas medidas da actual ME, que na continuidade da mesma política ainda são piores que as anteriores e o caos cada vez mais crescente?
E continuar a dizer que (est)a qualificação académica tem reflexos na qualificação do país, só será paradigma, quando os nossos empresários tiverem Cursos e Acções de Formação específica nas áreas em que se instalam no tecido empresarial.
Um anterior Presidente da EPIS, não era um tal Rendeiro/BPP?
E é preciso que, as condições dos outros países, na área da Educação, sejam as mesmas proporcionadas aos agentes educativos em Portugal.
O resto é discurso de circunstância, como este(?)…

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