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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As verdades das mentiras, de um “responsável” mundial de ontem, de hoje e de amanhã

O ex-Primeiro-Ministro britânico Tony Blair* disse ao “Guardian”, que o também ex-Primeiro-Ministro britânico James Brown, que o sucedeu por indigitação sua, passando-lhe o testemunho em Junho de 2007 foi o "desastre" político que ele previu mas não conseguiu evitar, - "teria sido impossível evitá-lo" - não só porque ao novo Primeiro-Ministro faltava a "inteligência emocional", mas também porque o "Labour (Partido Trabalhista) só venceu enquanto foi New Labour (Terceira Via)" e Brown esqueceu-se disso.
Sem remorsos sobre a guerra do Iraque
Mais emocional é o capítulo sobre guerra do Iraque. Um dia depois do fim das operações americanas de combate naquele país, Blair admite que falhou "ao não prever o papel da Al-Qaeda e do Irão" no período que se seguiu à invasão e admite a sua "angústia" em relação à perda de vidas humanas e diz também "lamentar profundamente" o sofrimento das famílias dos militares mortos, mas acrescenta: "Não posso ter remorsos sobre a decisão de avançar para a guerra."
Insiste que, apesar de não terem sido encontradas armas químicas ou biológicas, Saddam Hussein "mantinha a intenção de as desenvolver" e, por isso, a invasão foi justificada.
Ainda sobre o Iraque e a defesa de uma decisão que marcou o seu legado como Primeiro-Ministro, revelou que bebia "perto do limite" e que isso o ajudava a lidar com o stress…
Nota – Nem li o livro, nem vou perder tempo!
Este resumo noticiado, chega e basta para detectar e aquilatar o nível de indigência intelectual, emocional e de carácter:.
  1. Inventou uma “teoria” política e social, (a 3ª via) que assentava no pragmatismo (dele);
  2. Quando o barco estava a afundar e como Comandante, foi o primeiro a saltar, passando-o a um imediato, que sabia que não tinha competências, nem visão, muito menos a inteligência emocional necessária e imprescindível para estes cargos;
  3.  No entanto, revela a mesma falta de inteligência emocional quando aborda a guerra do Iraque, ao confessar que se enganou, quando lamenta a perda de vidas humanas, quando lamenta profundamente o sofrimento das famílias dos militares mortos e quando reafirma não sentir remorsos sobre a decisão tomada;
  4. Injustificadamente, justifica a decisão de uma guerra, que é o mesmo que dizer, que é homem para condenar alguém baseado em intenções e não em factos;
  5. Finalmente confessa que durante o processo da guerra do Iraque bebia perto do limite (para disfarce da falta de inteligência emocional), faltando saber (talvez o livro especifique) se era antes, durante, ou depois das decisões que tomava.
Como reconhecimento pelos gloriosos feitos em prol da Paz e da Segurança Mundial, Anthony Charles Lynton Blair - "Tony Blair” é actualmente o enviado no Médio Oriente da ONU, da União Europeia, dos Estados Unidos e da Rússia.
Já se desconfiava que estávamos tramados, agora já sabemos que estamos mesmo!

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