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terça-feira, 31 de agosto de 2010

A pobreza aumentou para as mulheres! Um n.º razoável enriqueceu. À custa das cotas?

Neste Ano Europeu da Pobreza e Exclusão, torna-se necessário questionar os fundamentos, isto é, os conceitos, os pressupostos, as hipóteses e as intenções dos estudos sobre a feminização da pobreza.
O processo de “feminização da pobreza” teve início quando a mulher, sozinha, teve que prover o seu sustento e o de seus filhos.
O conceito ‘feminização da pobreza’ representa a ideia de que as mulheres se vêm tornando, ao longo do tempo, mais pobres do que os homens.
Sublinhe-se:
1º - A pobreza tem escolhido cegamente homens e mulheres;
2º - A diferença entre sexos, tem a ver com as diferenças salariais, onde contabilizam as circunstâncias de a mulher ser mãe e educadora e ter outros direitos, que os homens não têm (a gravidez e o período/”regalias” pós-parto);
3º - Penso que se está a confundir pobreza com desemprego, em que pelas razões acima, escolhem o elo mais fraco;
4º - As lutas, justificadas no tempo, das reivindicações feministas, feitas por intelectuais e aspirantes aos cargos administrativos, não evoluíram para a realidade da mulher-tipo, trabalhadora e mãe, enquanto as outras feministas foram subindo, subindo, até deixarem de ver o mundo da mulher;
5º - Isto talvez tenha sido o primeiro passo para a violência doméstica sobre a mulher, que emergiu com o beneplácito das feministas-militantes da burguesia dos anos 70…
Depois foi o que se vê e o que não se vê, porque a violência doméstica é mais do que se publicita e mais abrangente no conceito, do que a visão minimalista de “o homem dar porrada na mulher”!
Um dia abordarei o tema, para polemizar, mas informando, sem querer ser juiz em causa própria…

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