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sábado, 4 de setembro de 2010

Há mais do que um modelo de PEC para estabilizar e crescer? Parece!

Barack Obama está a discutir com os seus conselheiros medidas de apoio à economia a implementar, que deverão passar por apoios à contratação e aos pequenos e médios negócios.
Entre as medidas consideradas, estarão reduções do peso fiscal de proceder a contratações e maiores reduções de impostos para as pequenas e médias empresas.
Um benefício fiscal permanente à investigação e desenvolvimento também está entre as hipóteses que os especialistas para a área de economia da administração estão a considerar.
Segundo o porta-voz Robert Gibbs “Não está para sair um grande plano de estímulos e não antecipo nada que rivalize com as medidas extraordinários que o presidente já tomou”.
A administração Obama está a trabalhar em medidas de estímulo à economia, no dia que se espera que seja divulgado pelo Departamento do Trabalho um agravamento da taxa de desemprego.
Não sendo Economista (graças aos Deuses), mas procurando entendê-los, quer nas teorias e soluções, quer nos resultados que conseguem e que se vêem à vista desarmada, vou lendo umas coisinhas, também para não ser levado pelo “economês”.
A primeira vez que li um livro de Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia 2001, percebi claramente, que havia variados conceitos de Economia, vários caminhos para se atingir os mesmos objectivos e outros tantos planos, com consequências diferentes no tecido social. Antes e depois dele, outros Prémios Nobel da Economia defenderam opções diversas das que os economistas e políticos do nosso quotidiano nos presenteiam e que defendem nos ecrãs das nossas TVs, sem vergonha, nem contraditório, quase todos ex-Ministros da Economia, Administradores de empresas de serviços, fazedores de opinião, que nunca trabalharam com a “mão na massa”, etc.
Se compararmos as medidas acima noticiadas, que estão a ser pensadas, verificamos que pouco têm a ver com o nosso PEC(ado).
Os Economistas poderão explicar-nos, em linguagem de merceeiro, as diferentes consequências entre as americanas (não sou pró) e as portuguesinhas? 
Nota – Não deixa de ser curioso, que o título do artigo seja omisso às medidas mais favoráveis ao desemprego e às pequenas e médias empresas…

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