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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lusofonia/Lusografia. Acordo ortográfico?

As associações dos media dos países lusófonos, com a excepção de Timor-Leste e São Tomé e Príncipe e incluindo Macau, estão reunidas esta semana no Brasil para a reunião magna anual que se traduz na realização de diversas conferências, que arrancaram na Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, e terminam no sábado no 34º Congresso brasileiro de Jornalistas, em Porto Alegre.
Segundo um comunicado divulgado hoje pela Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau, que iniciou esta semana o processo de adesão à Federação de Jornalistas de Língua Portuguesa, as conferências pretendem debater “estratégias de valorização profissional e de intercâmbio de produtos jornalísticos produzidos nos vários meios em todos os países de língua oficial portuguesa”.
Macau deve preservar a grafia do português anterior ao novo acordo ortográfico, por falta de interesse das autoridades chinesas em introduzir as novas regras, prevê o especialista Joseph Levi, da universidade norte-americana de George Washington.
“Não faz sentido mudar, segundo o governo central, porque há manuais já prontos, professores formados que vieram de Portugal. Não há este interesse em usar o acordo”, disse à Lusa o professor de filologia portuguesa, que regressou este ano da Ásia.
Macau é oficialmente uma zona bilingue até 2049, com opção de continuar mais 50 anos.
Para debater a língua de Camões, os escritores José Eduardo Agualusa (angolano) e Mia Couto (moçambicano) revelaram, a um auditório lotado e extasiado, uma cumplicidade que vai muito além das fronteiras literárias e linguísticas. Com pitadas de humor, salpicado de situações ‘saia-justa’, discorreram sobre a convivência entre o português e a cultura local de cada país, além do beber na fonte de Jorge Amado, entre outros autores.
Sem comentários e que cada um faça opinião e tome uma opção. Eu já fiz e é não… porque sim.

2 comentários:

  1. Eu fico com Macau. Aliás ando para pôr no em@ um dístico a dizer que ali não se obedece ao acordo ortográfico. Sou pela liberdade da língua. pela língua viva.sou muito mia e manuel de barros....

    hoje 'tou mali...
    abreijo

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  2. Pois, também eu.
    Aliás o Mia e o Agualusa, nem falam da unidade da língua, até defendem o regionalismo da língua. Na prática, é como o sotaque, que é uma coisa que está agarrada à língua escrita. Ler um texto em português de Portugal, por um brasileiro, ou o contrário, até fica imperceptível.
    Vamos andando e (escre)vendo...

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