Quanto mais não fosse, por isto:
E por isto:
E mais por isto:
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e o Conselho Regional do Norte promoveram hoje, no Porto, o seminário "Regionalização & Revisão Constitucional: Que perspetivas?".
Todos regionalistas, mas com perspetivas diferentes sobre a necessidade do REFERENDO, a viabilidade das regiões-piloto e o prazo da reforma, deputados do PS, PSD, CDS-PP, BE e PCP debateram no Porto, os problemas e urgência da regionalização.
No painel "A visão do Parlamento" participaram deputados das cinco bancadas parlamentares, que fazem parte da atual comissão de revisão constitucional.
Uma unicidade surpreendente, com muito caminho pela frente, para, entretanto, criar entroncamentos, cruzamentos e quem sabe, rotundas…
O “sim” à regionalização é uma medida de “extrema” importância para o país segundo os participantes no debate “Regionalizar para quê?” entre figuras do Norte do Partido Socialista (PS), em que explicaram o porquê a regionalização, Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, José Luís Carneiro, presidente da Câmara Municipal de Baião e o professor universitário Rio Fernandes.
Dois pontos reuniram o consenso de todos: o “sim” à regionalização e a necessidade de combater “a ideia de que a regionalização irá criar mais 'tachos'”.
Se a Regionalização deve ser defendida, é exatamente na Região Norte, pelos furtos a que tem sido vítima, em favor de outras “Regiões”, concretamente Lisboa.
O eurodeputado socialista Capoulas Santos defendeu hoje que a regionalização “é, não só possível, como necessária” e considerou que para isso acontecer é indispensável haver um “amplo consenso político”, no mínimo entre PS e PSD.
O consenso não é político, muito menos entre o PS e o PSd, mas sim entre a população portuguesa, através de um Referendo em que o peso de cada “Região” tenha um factor correctivo em relação à população de cada uma delas, para que Lisboa, mais populosa, não vença à partida e em que os debates sejam igualmente compostos por gente de cada “Região”, para não sermos bombardeados pelos residentes na marginal Lisboa-Cascais…
Uma economia que está "de gatas", uma dívida pública monstruosa e um sistema social injusto. O retrato negro da situação do país foi feito pelo presidente da Câmara do Porto durante um debate sobre regionalização e revisão constitucional, em que defendeu que a regionalização tem um papel a desempenhar nas rupturas que são precisas para o país.
Provavelmente, as questões levantadas não sejam as causas das desigualdades regionais, mas a regionalização talvez possa impor menos desigualdades nestes setores, desde que haja paralelamente descentralização, que não é o mesmo que regionalização, com que se enganou o povo no primeiro Referendo….
Sobre a questão da regionalização, o presidente social-democrata da Câmara de Faro disse que com o actual Governo "os sinais deste centralismo foram muitos ao longo destes anos".
"Depois, em vários ministérios, foram absorvidas competências para Lisboa. Fecharam maternidades, centros de saúde, serviços periféricos do Estado central em várias zonas e o Estado central em Lisboa absorveu competências na vigência deste Governo", acrescentou.
Pois, e ao contrário da alternativa à Regionalização que o Referendo rejeitou, que era a descentralização, resultou no oposto, não por opção dos governos que se seguiram, mas pela tribo lisboeta, que vai vivendo à custa das desigualdades regionais…
“A regionalização é o assunto mais importante que o país tem de resolver, urgentemente, para sair da crise e enfrentar os desafios do futuro”, disse Daniel Campelo.
A Regionalização talvez não seja o remédio, mas será uma terapia para que a crise seja repartida proporcionalmente e os proventos, bem distribuídos, resultarão na diminuição das desigualdades, que a cada ano vão crescendo, em todas as áreas administrativas e sociais.
Só falta saber a opinião do BE e do PCP. Porquê?
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