Mais de 20 mil pessoas já confirmaram a sua participação, através do Facebook, no protesto de dia 12 de março, em vários pontos do país, pela "geração à rasca". O movimento "apartidário, laico e pacífico" reivindica o direito ao emprego e à educação e o fim da precariedade.
"Foi um movimento espontâneo e cívico em que ambicionávamos criar um grupo de debate, uma certa concertação social que envolvesse políticos, empregadores, jovens, pessoas de mais idade, que neste momento se encontram em situação precária", explicou Paula Gil, membro da organização do evento.
A iniciativa, que se dirige aos desempregados, "quinhentoseuristas" e "outros mal remunerados", foi agendada para a Avenida da Liberdade, em Lisboa, e a Praça da Batalha, no Porto, mas a organização tem sido contactada "por muitas pessoas que pretendem desenvolver o protesto" noutras zonas do país.
Assim irá acontecer em Ponta Delgada, nos Açores, onde um grupo de cidadãos está a convocar uma "Manifestação da Geração à Rasca" para o mesmo dia, nas Portas da Cidade.
Para "desencadear a mudança", diz Paula Gil, pede-se aos manifestantes que levem uma folha A4 com "o motivo da [sua] presença e uma solução", para depois ser entregue na Assembleia da República.
Os promotores do Protesto da Geração À Rasca reafirmam a total independência do movimento relativamente a qualquer estrutura ou movimento de cariz partidário, político ou ideológico. Queremos reforçar a democracia participativa e nunca o contrário!
Portanto:
1 – Não existe nenhuma relação entre este protesto e qualquer outra acção que se venha a realizar na Avenida da Liberdade em Lisboa.
2 – Nunca foi enviada qualquer lista de reivindicações. O manifesto é o único documento associado ao protesto.
Este é um movimento: Apartidário, aberto a todos os partidos democráticos e a quem não tem preferência partidária; Laico, aberto a todas as religiões e a quem não tenha religião; e Pacífico!
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