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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Preços dos combustíveis: entender o inacreditável?

O preço médio da gasolina 95 nas bombas está quase igual ao que estava há dois anos, apesar do petróleo estar mais barato.
Ver o vídeo abaixo (surrealismo puro).
O pedido de investigação ao mercado dos combustíveis, por parte da ACP, foi negado pela Autoridade da Concorrência. A AdC confirmou, em comunicado, que não vai proceder a nenhuma investigação, considerando não haver "indícios de violação de regras de concorrência", em relação ao lançamento do posto da Galp em Setúbal.
Aqui até parece que é a AdC que está a falar…

Comissão Europeia diz que ACP não apresentou queixa em Bruxelas.
A Comissão Europeia, citada pela AdC, considera "não existirem razões para desenvolver quaisquer diligências ou desencadear uma investigação relacionada com o mercado dos combustíveis líquidos em Portugal". A posição de Bruxelas consta de um comunicado emitido hoje pela AdC, cujo presidente é Manuel Sebastião, em que o regulador reage à acção interposta pelo Automóvel Clube de Portugal no Tribunal Administrativo de Lisboa, na qual o ACP exige que o regulador investigue a abertura do posto Galp Base, um posto de abastecimento ‘low cost' em que o preço dos combustíveis está próximo do preço praticado nas bombas de gasolina dos hipermercados.
Aqui já se entende quem falou, mas é inacreditável a sobserviência.
O líder do BE, Francisco Louçã, acusou hoje a AdC de constituir "um bloqueio para impedir qualquer investigação sobre a subida sistemática dos preços dos combustíveis".
Questionado sobre a decisão da AdC de que não vai abrir uma investigação ao mercado dos combustíveis em Portugal, Francisco Louçã afirmou: "Ela não existe, é um bloqueio para impedir qualquer investigação sobre a subida sistemática dos preços dos combustíveis em resposta a processos de concentração oligopolítica, de manipulação dos preços do mercado", disse.
Aqui é Francisco Louçã a falar…
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje a realização de um estudo independente que «ponha a nu o fracasso» da AdC, acusando o regulador de “subserviência” relativamente aos interesses instalados.
“Só há uma coisa a fazer: um estudo independente que talvez ponha a nu não apenas as más práticas que protegem os interesses dominantes no setor dos combustíveis e ponha a nu também o fracasso da Autoridade da Concorrência, porque precisamos de uma boa AdC e de um regulador forte, corajoso, incómodo se necessário e não o que temos”, afirmou Paulo Portas.
Aqui é Paulo Portas a falar…
Se tiver paciência e quiser testemunhar a entrevista mais surrealista que já se viu e os argumentos menos convincentes para justificar os preços e sucessivos aumentos dos combustíveis, veja o vídeo, mas tem que ter fé. É a isto que se chama DOGMA.

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