“Este tipo de projeto assim como a manutenção da nossa atividade industrial só tem sido possível fruto da flexibilidade e cooperação dos nossos colaboradores”, afirmou hoje o presidente da CaetanoBus na apresentação do primeiro autocarro elétrico português e adiantou que “presentemente com o aumento das encomendas, sobretudo no estrangeiro, e consequentemente aumento da produção, vamos trabalhar cerca de 10 horas por dia compensadas pelo banco de horas”.
A atividade industrial só foi possível fruto da flexibilidade e cooperação dos colaboradores.
Será uma crítica à falta de apoio do governo ou da Banca?
Será um hino à flexibilidade?
Será o reconhecimento do papel dos trabalhadores?
A CaetanoBus vai aumentar em 10% o número de funcionários, com a contratação de 50 pessoas, para assegurar a produção do autocarro eléctrico e responder ao aumento das encomendas de autocarros turísticos e de aeroporto.
"Já estamos a contratar pessoas", revelou o presidente da CaetanoBus, acrescentando que a empresa fabricante de autocarros, que hoje apresentou o primeiro autocarro eléctrico português, deverá fechar 2011 com mais 40 a 50 funcionários do que em Dezembro 2010, altura em que empregava 479 pessoas.
O projecto do autocarro 100% eléctrico, um investimento de 4 milhões de euros, pretende produzir 10 a 20 autocarros eléctricos e em 2012 aumentar para 50 viaturas, com um aumento das encomendas de autocarros turísticos para Inglaterra, autocarros de aeroporto (COBUS), prevendo para 2011 um volume de negócios expectável de 57 milhões de euros, em que cada viatura vai custar cerca de 500 mil euros com as baterias incluídas.
50 empregos a mais não é muito, porque tudo que seja alta tecnologia não precisa de muita mão de obra, mas tenhamos em conta a redução da poluição ambiental, química e sonora, a que se deverá acrescentar o aumento dos tais “bens transacionáveis”.
E boa viagem, para a empresa, para o país e para os colaboradores.
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