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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Medidas de combate à crise (dos Gestores Públicos)

O Parlamento chumbou hoje projetos do BE, PCP e CDS que limitavam as remunerações dos gestores públicos, mas aprovou um diploma do CDS-PP que consagra a obrigação de envio ao Parlamento de um relatório com a remuneração daqueles profissionais.
Foram chumbados, através dos votos contra de PS e PSD, os projetos-lei do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos e dos dirigentes e pessoal dos institutos públicos.
Também através dos votos contra de PS e PSD foi rejeitado o projeto de lei do CDS para alterar o estatuto do gestor público, limitando a sua remuneração, assim como a iniciativa legislativa do PCP, que alargava a limitação aos órgãos diretivos de institutos públicos, autoridades reguladoras independentes, empresas regionais, municipais, intermunicipais e metropolitanas.
De quem quer que viesse esta proposta, tendo em conta a situação econónico-financeira do país e a imoralidade que a maioria dos cidadãos e muitos economistas contestam em crescendo, tudo nos leva a pensar que as razões que justificam o chumbo não tem outra base que não seja, julgar em causa própria, porque dada a facilidade de compreensão e justeza da medida, que seria bem aceite pelo povo, só pode ter sido rejeitada pelo PS e pelo PSd, por serem os partidos que têm os seus boys distribuídos nesses cargos e quererem deixar as mesmas portas abertas a novos gestores, que até poderão ser alguns dos que agora votaram… Quem parte e reparte…
Bem dizia o BE que, a Moção de Censura mostraria o “centralão” que nos governa e que são 2 os partidos corresponsáveis pelo estado da situação e das medidas, mas nem foi preciso chegar à discussão e rejeição da Moção para se ter a prova dos 2.
Assim, não há crise (do povo) que se ultrapasse, nem há povo (em crise) que aguente.
Troquemos o cravo pelo jasmim!

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